Candidatura de Severino Cavalcanti é impugnada pelo TRE

Decisão foi tomada pelo pleno do tribunal por unanimidade

osé Cruz/ABR

A candidatura à reeleição do prefeito de João Alfredo, Severino Cavalcanti (PP), foi impugnada na madrugada desta quinta-feira pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). A votação foi concluída à 0h30.
Os julgamentos dos processos de impugnação ou deferimento de registros de candidatura tinham sido retomados com o objetivo de zerar a pauta que havia sobrado da sessão do dia 23 de agosto. Os advogados do prefeito entraram com recurso de última hora na semana passada, o que inviabilizou a votação da matéria antes.
A candidatura de Cavalcanti, ex-presidente da Câmara dos Deputados que renunciou em meio a denúncias de recebimento de mensalinho, já tinha sido impugnada em primeira instância na 88ª Zona Eleitoral da cdade de João Alfredo.
O ex-deputado foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa, exatamente por ter renunciado ao mandato de deputado em 2005 para fugir do processo de cassação. Ele foi acusado de receber propina de um empresário para a concessão de funcionamento de um restaurante da Câmara, episódio que ficou conhecido como "mensalinho". Depois da renúncia, Severino Cavalcanti candidatou-se à prefeitura de sua cidade natal, João Alfredo, no Agreste pernambucano, e foi eleito, em 2008. Ele está em campanha pela reeleição.
O prefeito ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.

Organizações sociais alertam população do Semiárido a não trocar voto por água

“Quem pede voto em troca de água não merece nossa confiança” é o slogan usado por representantes de movimentos sociais para alertar a população do Semiárido a não aceitar o uso eleitoreiro da água e a denunciar a negociação de votos em troca de benefícios durante a campanha para as eleições municipais deste ano.
 
Intitulada Não Troque Seu Voto por Água. A Água É Um Direito Seu!, a campanha foi lançada este mês pela Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), rede formada por mil organizações da sociedade civil que atuam nos estados do Nordeste e em Minas Gerais. Com inserções em rádios locais e comunitárias, além de panfletos e cartilhas, a mobilização tem o objetivo de conscientizar, principalmente, pequenos agricultores.

O coordenador da ASA, Naidison Batista, enfatizou que no momento em que o Semiárido enfrenta a pior seca dos últimos 30 anos, há políticos que aproveitam as medidas de socorro às vítimas da estiagem, como o fornecimento de carros-pipa e a distribuição de alimentos e de sementes com recursos públicos, para se manter no poder.

“Quando há seca, é comum haver a prática de compra de votos, porque nessas ocasiões principalmente os agricultores mais pobres estão muito fragilizados. Eles têm pouca alimentação para seus animais, para sua família e pouca água. Quando procuram os representantes do poder público para acessar programas de assistência social, é comum ouvirem pessoas dizendo que vão levar água ou alimento, mas que têm que votar no candidato que estão indicando”, afirmou.

Naidison Batista ressaltou que os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, ajudam a reduzir a incidência dessa prática, já que as famílias ampliam sua capacidade de compra de produtos da cesta básica e de água. “Mesmo assim, essas situações ainda são frequentes”, lamentou.

O coordenador da organização não governamental lembrou que oferecer benefícios em troca de voto é crime, conforme previsto na Lei 9.840/99, conhecida como Lei de Combate à Corrupção Eleitoral.

“Queremos estimular a mentalidade da cidadania, a consciência de que não podemos vender nosso voto por nada. E se houver tentativa de compra da nossa escolha é preciso denunciar ao Tribunal Regional Eleitoral dos estados, ao Ministério Público Estadual e até a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil]”, alertou.

PCdoB executa seu maior projeto em eleições municipais

Realiza-se em São Paulo nesta sexta-feira (24) a reunião da Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Os dirigentes nacionais do Partido fazem uma abrangente discussão sobre o quadro político nacional e sobre a execução do projeto para as eleições municipais de 7 de outubro.

O presidente nacional do Partido, Renato Rabelo, fez uma abrangente apreciação da conjuntura política do país e da batalha das eleições municipais em curso.

O dirigente fez duras críticas à ofensiva da mídia privada e das elites conservadoras do país em torno do julgamento do chamado “mensalão”: “A elite conservadora nunca aceitou os êxitos da aliança democrática e popular liderada por Lula desde 2003; hoje sem alternativa e proposta que ganhe a maioria do povo, esta elite procura aproveitar ao máximo a oportunidade oferecida pelo episódio cunhado como ‘mensalão’”, disse, na abertura de sua intervenção .

Rabelo destaca que o braço midiático das elites conservadoras e reacionárias “faz a luta do vale-tudo para impor ao país o julgamento do dito ‘mensalão’ como centro da luta política atual, querendo que seja um espectro que permeia o pleito municipal”. Ele ressalta que já foi “estranha” a coincidência do julgamento com as eleições municipais, prevalecendo o intento obscuro de obter uma decisão a todo vapor.

Na opinião do presidente do PCdoB, os conservadores usam uma poderosa máquina publicitária para atingir o PT, o ex-presidente Lula e toda a esquerda.

Isto ocorre, na opinião do líder do PCdoB, “porque pretendem persistente e desesperadamente destruir o projeto que vem sendo construído sob a liderança de Lula no período recente”. “Não podemos ter ilusões quanto a este propósito dessas forças reacionárias”, agregou.

Segundo Rabelo, outra razão pela qual o “mensalão” está sendo explorado avidamente neste momento é o ambiente desfavorável à oposição na batalha eleitoral. “Agora, nas principais cidades – assinala – a situação é desfavorável à oposição, conforme atestam os cenários que se projetam para o PSDB e o DEM em São Paulo, Salvador e Fortaleza”.

Dilma: autoridade e prestígio

A abertura da reunião da Comissão Política propiciou também uma avaliação pelos dirigentes comunistas sobre a evolução do governo Dilma e os principais problemas políticos, econômicos e sociais da atualidade.

Segundo a percepção do presidente nacional do PCdoB, Dilma continua obtendo índices ascendentes de aprovação, o que revela seu crescente prestígio e autoridade.

Sobre os desafios econômicos, Rabelo reafirma a opinião que tem dado de que o Brasil precisa crescer anualmente em torno de 6% do PIB, a partir do próximo ano. Para isso, diz, “é necessário recompor um investimento da ordem de 25% do PIB, dirigido principalmente para a infraestrutura, a retomada da indústria e a intensificação da inovação”.

Nesse sentido, Rabelo declarou apoio ao plano de concessões anunciado recentemente pela presidenta Dilma Rousseff, que prevê o aumento da capacidade de investimento e consequentemente a geração de emprego e renda. “O país precisa da cooperação entre o capital estatal e o privado, no quadro da profunda crise internacional sem previsão de término”, assinala. Para Rabelo, o governo da presidente Dilma não anunciou privatizações, mas procurou aperfeiçoar o desenvolvimento dos modelos de concessão e parcerias já existentes, reforçando o papel regulador do Estado.

Rabelo concluiu sua análise de conjuntura abordando o complexo problema das greves do funcionalismo público federal, defendendo que o critério da posição do Partido é não admitir perdas salariais em relação à inflação e buscar a obtenção de aumento real conforme o crescimento do PIB. “Num mundo em crise, esta é uma grande conquista”, afirmou. Ele propôs que as lideranças sindicais do Partido se mobilizem no sentido de “criar um ambiente favorável ao diálogo e à negociação”.

Desafios eleitorais

A reunião da Comissão Política Nacional do PCdoB debruça-se sobre “o maior projeto eleitoral no âmbito da eleição municipal”, segundo qualificou o presidente nacional da sigla.

Superada a fase pré-Convenções, em que se homologou um projeto de grande dimensão, e os primeiros momentos da campanha que antecederam o período do horário eleitoral no rádio e na TV, chegou-se a uma fase de mobilização total, de campanha aberta, de debate com o conjunto do eleitorado, de mobilização do povo.

Nesta fase, que é a decisiva, é imperioso mobilizar ao máximo a militância partidária, reforçar as alianças, consolidar as chapas de vereadores, superar as limitações materiais e de infraestrutura e manter cada vez mais em evidência as candidaturas a prefeitos e prefeitas nas capitais e cidades médias onde são competitivas, com chances de vitória.

Novidades... na eleição 2012

Estaremos em breve divulgando as transcrições das proposta de trabalhos dos candidatos a vereadores do PCdoB para Lagoa Grande.

Aguardem.

Propaganda no rádio, é hora de debater com a maioria do povo

Nesta terça-feira, 21 de agosto, o horário eleitoral gratuito. É a fase mais importante da campanha, pelo menos das eleições para as Prefeituras, pois é quando os candidatos falam ao grande público e buscam conquistar a opinião da maioria do eleitorado. Não falarão para um setor específico, mas para o conjunto da população.
 
É falso que o povo “está farto de política” e não se interessa pelas eleições. Seu engajamento na campanha não obedece, por óbvio, ao mesmo ritmo dos candidatos e quadros partidários. Mas é real e se tornará pleno na medida em que o apelo da disputa tiver força. Não só o povo não tende ao absenteísmo, como, pelo contrário, eleva paulatinamente sua consciência política e se torna cada vez mais exigente em relação aos candidatos e partidos.

A campanha no rádio e na TV é um momento importante de interação entre os candidatos e o povo, pois é o momento do debate aberto de ideias, programas e planos de governo.

É o momento ideal para os comunistas mostrarmos a que viemos. O Partido Comunista do Brasil tem um programa político com propostas inovadoras, atuais e adequadas à situação de nossa realidade municipal.

Temos objetivos grandiosos a cumprir, responsabilidade histórica e compromisso com as aspirações e lutas dos trabalhadores, da população lagoagrandense e com os interesses municipais.

O partido concentra seus esforços na mobilização e união do povo em torno do governo da prefeita Rose Garziera para avançar na conquista do desenvolvimento municipal com justiça e progresso social, distribuição de renda e valorização do trabalho, objetivos que serão concretizados no marco de uma luta de maior envergadura por reformas estruturais democráticas.

As eleições municipais deste ano são um importante elo nesta batalha. A propaganda dos nossos candidatos deve ter isso bem presente. Com criatividade, plasticidade e ligação com os problemas locais, os objetivos da luta da população na atual etapa histórica devem estar sempre em nossa perspectiva.

A campanha eleitoral é um momento adequado para apresentar essas conquistas. Elas são importante trunfo na campanha eleitoral.

Os candidatos da nossa coalizão e especialmente os comunistas devem mostrar os esforços que têm sido feitos pela democratização, o combate à miséria, pela justiça social e por mudanças econômicas e sociais, assim como a projeção municipal tendo como eixo a defesa a integração regional.

Na propaganda eleitoral no rádio, os comunistas devem mostrar que os êxitos nacionais não estão desvinculados da ação política e administrativa do poder local – dos prefeitos e vereadores, que são os responsáveis pela capilarização das políticas públicas e pela justa aplicação dos recursos arrecadados da população sob a forma de impostos. O poder local é um elo importante da participação democrática e é o primeiro ente político a interagir com o povo na busca de solução para os seus problemas.

Vamos nos dirigir à população através do rádio para pedir o voto a uma liderança, uma legenda partidária, uma coalizão de forças. Mas isto não é tudo. O voto será a consequência e a expressão de confiança entre o eleitor, o candidato e o partido em função da clareza das propostas e da justeza das ideias defendidas. A campanha eleitoral no rádio apresenta o desafio de popularizar o nome do candidato, mostrar suas qualidades como liderança política e administrativa, e acima de tudo, sua identidade com ideias políticas transformadoras, o que se traduz por um programa político coerentemente formulado e um plano de metas factível.

É necessário priorizar o debate de propostas concretas de políticas públicas ligadas às necessidades prementes da população, à realidade dos municípios, propostas exequíveis e inteiramente diferenciadas dos apelos demagógicos e ideias mirabolantes.

É imperioso mobilizar o povo evidenciando a ligação orgânica e intrínseca das políticas públicas em nível municipal com o Projeto Nacional de Desenvolvimento defendido pelo Partido, as ideias que se encontram no núcleo do programa partidário aprovado em congresso.

A campanha eleitoral municipal é um importante momento para levar adiante a luta pela universalização de direitos econômicos e sociais, pela humanização das cidades, pela reforma urbana, que tem tudo a ver com o conjunto das reformas estruturais democráticas que constituem a plataforma do Partido para esta etapa.

As propostas a serem apresentadas na propaganda eleitoral no rádio devem basear-se em diagnósticos bem feitos dos graves problemas urbanos, problemas que a sofrida população enfrenta em seu cotidiano. O programa eleitoral e o plano de governo adquirem sentido quando dão respostas corretas às demandas da população.

O candidato deve ser concreto na proposição de medidas sobre o trânsito, os transportes públicos, as obras de infraestrutura, a habitação, o meio ambiente, a educação, a saúde, a segurança, a cultura, o esporte, o lazer. E levar sempre em conta as enormes e variadas possibilidades que têm os municípios de fazer parcerias com o governo federal no desenvolvimento de projetos ligados à execução de políticas públicas.

Que cidade queremos para o presente e o futuro, como humanizá-las, é o desafio dos que se candidatam a prefeito. Este deve ser a liderança política e administrativa capaz de levar adiante realizações à altura da luta por avanços civilizacionais no século 21.

Debater as cidades é debater o Brasil e vice-versa. A reforma urbana e a humanização das cidades fazem parte de uma luta maior, por transformações políticas e sociais de fundo. Por isso, a campanha eleitoral é também o momento mais propício à divulgação para o grande público dos elementos de identidade do Partido – seu programa geral, sua sigla, seu símbolo, sua bandeira vermelha, elementos que há 90 anos imprimem a marca da presença comunista na vida nacional. 

Adaptado por Carlos Silva, do texto escrito por  J. R. Carvalho, Secretário Nacional de Comunicação do PCdoB.

A Sede da cidade Lagoa Grande e o Distrito de Vermelhos a amanheceu com uma “Onda Vermelha” graças ao lançamento oficial da campanha a reeleição de Rose Garziera

A População e a militância vão as ruas, praças, feira e avenidas prestigiar a “ONDA VERMELHA” numa campanha “POR AMOR A LAGOA GRANDE” representada pela candidata à reeleição Rose Garziera (PR) que tem como vice Valdin Rego (PDT) e 33 candidatos a vereadores que acompanhou a grande caminhada.

Caminha na feira livres de Lagoa Grande – SEDE (18/08/2012):

Carreata e Comício em Lagoa Grande – SEDE (18/08/2012):

Caminha na feira livres de Lagoa Grande – Distrito de Vermelhos (18/08/2012):
Acima a direita para esquerda: NIlberto, Irmão Birico, Neguinho da Roseira na mesma ordem abixo: Perninha, Quinha e Nilberto.

A comissária Miriam Belchior esqueceu-se do passado

A comissária Miriam Belchior, ministra do Planejamento, conseguiu uma proeza. Veterana militante do PT, provocou uma greve de professores das universidades federais que durou um mês e poderá terminar com o atendimento da principal e justa reivindicação dos servidores.

Desde agosto do ano passado o Planejamento sabia que os professores reivindicavam um plano de carreira semelhante ao que existe no Ministério da Ciência e Tecnologia. Estava aceso o sinal do risco de greve.

O assunto vinha sendo negociado por Duvanier Paiva Ferreira, secretário de Recursos Humanos da doutora Belchior. Em janeiro, Duvanier foi acometido por três desgraças: teve um enfarte, tinha o plano de saúde dos servidores federais e era negro. Foi a duas casas de saúde, daquelas que têm nomes de santas (Lúcia e Luzia), e não foi atendido. Morreu.

A prudência recomendava que a negociação fosse imediatamente retomada, mas empacou. A ideia da greve avançou, e ela estourou no dia 17 de maio. Pararam 14 universidades.

Nesse momento, a comissária Miriam adotou o “Modelo Scania” de negociação. O governo só conversaria com o retorno ao trabalho. Foi reforçada por çábios da Advocacia Geral da União que defendiam a decretação da ilegalidade do movimento.

Novamente, o “Modelo Scania”, mas felizmente a proposta foi rebarbada. A greve expandiu-se para 49 instituições, parando 55 mil professores.

Depois de um mês, com um prejuízo de R$ 1 bilhão para a Viúva, a perda de aulas para cerca de 600 mil estudantes, o governo reuniu-se com os grevistas. Na melhor técnica da marquetagem, a comissária Miriam e o ministro Aloizio Mercadante (tão frequente nas cenas de comitivas presidenciais) não apareceram na fotografia.

O governo apresentou a promessa de um plano de carreira semelhante ao do Ministério da Ciência e Tecnologia, e informou que oficializará a proposta nesta terça-feira.

A ministra é futricada na Esplanada dos Ministérios por colegas que se queixam dela por não devolver telefonemas no mesmo dia e por marcar reuniões com 15 dias de espera. Até aí, pode ser a maledicência de Brasília.

A poderosa comissária tinha 20 anos em 1978, quando os barões da indústria automobilística e a diretoria da fábrica de caminhões Scania souberam que três mil operários haviam entrado em greve. O patronato disse que só conversaria quando a patuleia voltasse ao trabalho.

Buscaram, com sucesso, a decretação da ilegalidade da paralisação. Quebraram a cara. A greve alastrou-se pelo ABC, parando cem mil operários em 55 empresas. Ao final, cederam, e assim nasceu um novo personagem na política brasileira: Lula.

Dois anos depois, Miriam e seu namorado, Celso Daniel, ajudaram a fundar o Partido dos Trabalhadores.

Por: Elio Gaspari, O Globo

Governo deve liberar pelo menos R$ 12 bilhões para reajustes de servidores em greve

Segundo cálculo do Ministério do Planejamento, o número está abaixo dos R$ 92,2 bilhões necessários para atender todas as demandas de reajuste dos servidores

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, confirmou nesta quinta (16) que o governo estuda desembolsar pelo menos R$ 12 bilhões para reajustes dos servidores federais em greve. Servidores de mais de 30 órgãos federais estão parados. Nas universidades federais, a greve já dura cerca de três meses.

“Esse é um número inicial. Pode sofrer alteração, porque vamos ter uma negociação longa com o funcionalismo, carreira por carreira. O [Ministério do] Planejamento é quem está cuidando desse tema”, disse Carvalho.

O número está bem abaixo dos R$ 92,2 bilhões necessários para atender a todas as demandas de reajuste dos servidores, segundo cálculo do Ministério do Planejamento.

O valor inclui a negociação com técnicos e professores de universidades federais, para quem o governo já apresentou proposta; e as demais categorias, que ainda não receberam oferta oficial do governo. A previsão é que o Ministério do Planejamento apresente ainda esta semana uma contraproposta às reivindicações dos grevistas.

Greve da Refinaria vai parar no Planalto

Sindicato das empresas se reúne, em Brasília, com representantes do governo federal e da Petrobras por conta da paralisação

Greve já dura mais de duas semanas (Foto: Guga Matos/JC Imagem)

Depois que pela terceira vez um acordo entre empresas e Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada de Pernambuco (Sintepav-PE) foi ignorado pela massa de 51 mil operários da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e PetroquímicaSuape (PQS), a greve de 16 dias nos dois maiores empreendimentos do Estado foi parar no Palácio do Planalto, em Brasília. Hoje, às 9h, o Sindicato Nacional das Indústrias de Construção Pesada (Sinicon) vai apresentar o cenário desgastado de negociações no Complexo de Suape ao assessor especial para área sindical da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo.

A reunião contará ainda com a participação da Petrobras. A esperança é que do encontro saia a quarta tentativa de fazer as obras voltarem ao normal. A reunião de emergência nasce fadada ao fracasso. Apesar de convocada, o presidente em exercício da Força Sindical no País, Miguel Torres, avisou que a entidade não vai comparecer. “Já cumprimos o nosso papel. Fizemos o melhor acordo do País. As empresas flexibilizaram ao máximo. O que está acontecendo é um grupo de pessoas, 16 para ser mais exato, trabalhadores ou não, usando de violência para parar. Se o governo federal resolvesse alguma coisa, as greves no serviço público já teriam acabado. Não tem jeito”, resumiu. A teoria de um “grupo terrorista” infiltrado nas obras é alimentada também pelas empresas e veio à tona ainda no primeiro dia de problemas, o 31 de julho, quando operários foram forçados a abandonarem seus postos.

Ela foi utilizada mais uma vez ontem para camuflar um outro problema: empresas e Sintepav- PE cantaram vitória antes da hora e esqueceram de explicar com cuidado o acordo aos  erários (ver matéria ao lado). Em reserva, alguns diretores de grupos a frente de obras da Rnest afirmam que nem se todos os dias fossem abonados haveria jeito, já que uma minoria agressiva tem rechaçado qualquer acordo. “O que existe é uma fábrica de boatos. Alertaram sobre possíveis demissões, quando não faríamos isso nesse momento. Ou você acha que as empresas jogariam gasolina na fogueira”, comentou um executivo.

Advogada do Sinicon, Margareth Rubem, também voltou a mencionar que um grupo isolado tem feito de tudo para dificultar a volta à normalidade nas obras. “O acordo foi excepcional. Os ônibus rodaram, houve alimentação, policiamento. Mas a Rnest como um todo foi vítima da desobediência de um grupo menor”, definiu. Torres engrossou as queixas: “Se você ver o vídeo de assembleias passadas vai identificar que é sempre um mesmo grupo. Fizemos as denúncias ao vice-governador do Estado, João Lyra, pedimos que a polícia utilizasse seu serviço de inteligência”. Rebateu ainda as críticas de que não houve avisos suficientes aos operários.

“Colocamos mais de 100 homens das nossas comissões para fazer a divulgação”, justificou. Hoje, o expediente na Rnest e PQS é só para empregados da área administrativa, refeitório e empresas terceirizadas de serviços gerais. Motoristas de ônibus pressionaram novamente as empresas de transporte e decretaram que só voltam a conduzir os operários quando a novela chegar ao fim. “Não dá para por em risco a integridade física dos motoristas, que já chegaram a apanhar na cara de homens encapuzados”, resumiu o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário, de Turismo e Fretamento (Sintrastur), Paulo do Espírito Santo.

Daniel diz que financiamento público de campanha evita corrupção

“Temos um modelo político esgotado. É preciso que realizemos a reforma política e que ela traga a implantação do financiamento público de campanha. Conseguiríamos combater a corrupção e reduzir, de forma significativa, o custo das campanhas eleitorais”. Disse o deputado federal e presidente estadual do PCdoB da Bahia, Daniel Almeida, em entrevista a CBN Salvador, nesta sexta-feira ( 10). Daniel diz que financiamento público de campanha evita corrupção

Segundo o comunista, a não realização da reforma política
é uma das coisas que mais o deixam angustiado.
Segundo o comunista, a não realização da reforma política é uma das coisas que mais o deixam angustiado. “Todos falam na reforma política, mas quando chegam no Congresso acabam mudando de ideia por terem sido eleitos por esse modelo”, frisa Daniel Almeida ressaltando que é preciso que se eleja um Congresso Constituinte com a finalidade de promover a reforma política. Ele também defende uma imediata reforma tributária.

Perguntado sobre a desistência da candidatura própria do partido à Prefeitura de Salvador, com a deputada federal Alice Portugal, o presidente do PCdoB disse que a sigla optou por atender a um chamado para se unir a um projeto maior que é o do PT, comandado nacionalmente pela presidente Dilma Rousseff e no estado pelo governador Jaques Wagner.

“No modelo político brasileiro é quase impossível a hegemonia de um partido e que ele tente implantar sozinho o seu projeto político. Para se conseguir isso é preciso ter aliados. Tínhamos o nosso projeto mas sentimos dificuldades em atrair aliados. Sem esquecer que fomos convidados para um projeto maior, onde teremos participação ativa numa administração de Nelson Pelegrino. Temos a vereadora Olívia Santana como candidata a vice-prefeita e ela terá voz atuante no governo Pelegrino. Fizemos a escolha certa”.

Daniel Almeida disse ainda que o partido vai se fortalecer ainda mais nessas eleições para que em 2014 possa pensar no governo do estado. “Em 2008 fizemos 16 prefeitos e em outubro e esperamos fazer, ao menos, umas 30 prefeituras. Concorremos com candidatura própria em 46 municípios e como vice em outros 61´”.

Sobre o tratamento que a presidente Dilma Rousseff dispensa à Bahia, onde ela teve 2,5 milhões de votos nas eleições de 2010, Daniel Almeida disse que “a presidente tem uma relação muito boa com a Bahia. No entanto, por sua história, a Bahia merece muito mais. O próprio Nordeste merece muito mais”, afirma lembrando, porém, que têm coisas acontecendo por aqui como a construção da Ferrovia Oeste-Leste e o estaleiro no Paraguaçu, em Maragojipe.

Questionado sobre qual o maior problema que Salvador enfrenta atualmente, Daniel Almeida disse que não existe apenas um, mas vários e complicados problemas. “Salvador enfrenta problemas com a arrecadação, com a geração de empregos, atração de turistas e mobilidade urbana entre outros itens. Ainda depende muito dos governos estadual e federal. A cidade precisa de um gestor forte, que tenha capacidade de apresentar projetos que viabilizem o crescimento e a tire do caos administrativo em que se encontra”.
 

Condsef entra no STF contra decreto do governo que permite substituir servidor em greve

Entidades representativas dos servidores públicos federais protocolaram na manhã de hoje (9) no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra o Decreto 7.777/2012, editado pela presidenta Dilma Rousseff para garantir a continuidade da prestação de serviços durante a paralisação.

Os funcionários públicos alegam que a norma fere a Constituição Federal por permitir que trabalhadores estaduais, municipais e terceirizados exerçam funções que são prerrogativa de servidores da União. A ação é subscrita por 31 entidades que compõem o Fórum Nacional da Campanha Salarial de 2012.

De acordo com Sérgio Ronaldo da Silva, diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), alguns sindicatos não conseguiram enviar a documentação a tempo para participar da ação. “Todos eles subscreveram. Os que não conseguiram mandar os documentos a tempo vão se agregar como coautores no decorrer da ação”, disse.  

A ação de inconstitucionalidade foi ajuizada por meio de protocolo virtual, mas os servidores fizeram uma manifestação em frente ao STF para marcar a iniciativa. Segundo Sérgio Ronaldo da Silva, a expectativa dos funcionários é que o tribunal atue com rapidez. “A gente espera que o STF tenha celeridade para conceder uma liminar revogando esse decreto o mais rápido possível”, disse.

Além demanda jurídica aberta no STF, os servidores entregaram representação contra o governo brasileiro à Organização Internacional do Trabalho (OIT) no início da tarde, também referente ao Decreto 7.777. A OIT é uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como missão promover acesso de homens e mulheres ao trabalho decente.

Greve de servidores afeta distribuição de remédios no Porto Seco do DF

A greve dos servidores federais está afetando o funcionamento do Porto Seco do Distrito Federal, estação aduaneira localizada em Santa Maria, cidade-satélite a 39 quilômetros de Brasília.
 
De acordo com o gerente-geral do Porto Seco do DF, Edward Líbaino Martins, 80% da carga que está parada são compostos de matérias-primas para a fabricação de medicamentos. Trata-se de uma mercadoria perecível, avaliada em US$ 15 milhões (R$ 30 milhões).

Com os serviços da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Agricultura e da Receita Federal paralisados, as mercadorias que chegam ao local não estão sendo liberadas por falta de fiscalização.

Os produtos estão encalhados no pátio da unidade há sete dias, quando o normal seria que todo o processo ocorresse em um período de 24 a 48 horas.

Segundo o gerente-geral do porto seco, as matérias-primas foram importadas da Índia e Alemanha por indústrias farmacêuticas de Minas Gerais, Goiás, São Paulo e do próprio Distrito Federal, que abriga fábrica da União Química e em dezembro ganhará uma da Medley.

Edward explica que é comum empresas de outras unidades da Federação importarem usando o DF como porta de entrada, em razão da posição geográfica central de Brasília.

De acordo com o gerente-geral, além de insumos para remédios, estão retidos na estação aduaneira implantes, próteses e equipamentos médicos, como marca-passos e stents, usados em cirurgias cardíacas. Material de informática e aparelhos utilizados no bloqueio do sinal de celulares em presídios também estão presos.

O gerente-geral diz que os funcionários da Anvisa lotados no Porto Seco do DF estão sem trabalhar há cerca de 15 dias. Os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura que atuam no local pararam as atividades no início desta semana.

Atualmente, a Receita Federal é a única a cumprir suas funções na área, mas os auditores fiscais estão em operação-padrão. “De cada dez mercadorias, eles só liberam três”, afirma Martins.

Na avaliação dele, a situação dos insumos para medicamentos é a mais preocupante. Apesar de estarem estocadas em ambiente refrigerado, as substâncias têm prazo de validade. “Em geral elas demoram uns 45 dias para chegar ao Brasil. Aqui, o processo de liberação tem que ser bem dinâmico ou  então os remédios chegarão ao consumidor final com uma validade muito curta”, diz.

Ele destaca que, no caso dos demais produtos encalhados, o prejuízo é apenas financeiro – as empresas têm que desembolsar uma taxa pelo tempo extra de armazenamento.

Apesar do prejuízo causado à economia, o impacto da greve dos funcionários públicos no DF parece não ter chegado ainda ao cidadão comum. A reportagem da Agência Brasil visitou a  unidade do Na Hora da Rodoviária do Plano Piloto, zona central de Brasília (onde a Polícia Federal realiza emissões de passaporte), e dois centros de Atendimento ao Contribuinte (CAC) da Receita Federal. A movimentação nos locais estava normal.

No Na Hora, o empresário Vinícius Cascão, 29 anos, conseguiu buscar o passaporte sem problemas e não enfrentou demora. “Eu fiz o pedido no início de julho e pouco depois me avisaram que já estava pronto, mas só pude vir pegá-lo hoje. O atendimento foi bem rápido”, comentou.

De acordo com Jones Borges Leal, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do DF (Sindipol-DF), quem necessita de passaporte deve sentir dificuldade para obter o documento no momento da entrega. Ele acredita que, caso a greve se prolongue, a demora média, que atualmente é dez dias, ficará maior.

“A maioria dos funcionários que atua no Na Hora é terceirizada. Eles devem continuar fazendo o atendimento à população. Mas só um papiloscopista pode autenticar um passaporte. Por isso, o problema não será com a solicitação do documento, e sim na entrega propriamente dita”, declarou.

No CAC da Receita Federal do Setor de Autarquias Sul, os cidadãos que retiravam senha eram chamados rapidamente.O cobrador de ônibus Rogério Cardoso, 32 anos, contou que foi atendido em dez minutos. “A única coisa que não estava boa era a internet, que estava lenta”, reclamou.

No CAC de Taguatinga, a servidora pública Lenilda Araújo da Cunha, 52 anos, foi chamada em 15 minutos e só se queixou de não ter conseguido resolver seu problema. “Vim entregar a declaração do ITR [Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural], pois não consigo transmitir do meu computador. Mas não aceitaram a versão impressa e pediram que eu trouxesse em um pen drive”, contou.

Júlio Cruz, chefe da unidade, disse que os servidores da Receita que atuam no CAC de Taguatinga não aderiram à operação-padrão do movimento grevista.

TRE-PE publica nomeações de Juntas Eleitorais

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambubo (TRE-PE) publica no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) desta quarta-feira, 8 de agosto, a nomeação das Juntas Eleitorais que funcionarão na totalização dos votos das Eleições 2012.

A lista com os nomes dos juízes responsáveis e demais membros das juntas está disponível na edição nº 162 do DJE, páginas 12 a 25, o qual pode ser acessado pelo ícone no site do TRE-PE (www.tre-pe.jus.br), ou diretamente neste link.

Conheça os candidatos a vereadores do PCdoB de Lagoa Grande

Numa nova conjuntura eleitoral, seguindo as novas regras eleitorais alguns candidatos os quais disputara seu primeiro pleito em 2004 ficarão de fora nessa nova formatação, na perspectiva de alcançamos o objetivo principal do partido que é de assumir a partir do dia 01 de janeiro uma cadeira na Câmara Legislativa fez-se interessante optamos por uma coligação com mais dos partidos PTB e PP.

Respeitando a Legislação onde diz que na Eleição Proporcional cada partido poderá requerer até 150% do número de vagas para a Câmara.

11 x 150% = 27 candidatos

Exemplo do PCdoB:

Situação 1: 11 candidatos – 70% - 08 = homens e 03 = Mulheres
Situação 1: 08 candidatos – 70% - 06 = homens e 02 = Mulheres

Cada coligação poderá requerer até o dobro do número de vagas para a Câmara. Do número de vagas requeridas, deve ser observado o mínimo de 30% e o máximo de 70%, para cada sexo. Se o partido ou coligação deixar de preencher um dos limites, não será possível completar com candidatos de outro sexo.

Para que cumpríssemos essa proporcionalidade para uma disputa sem coligação seria necessário termos nos nossos quadros 03 (três) mulheres em condições de disputa. Nesse momento o partido deliberou por se coliga, desta forma companheiros de luta como foi o caso de “Sérgio da Uva” ficou de fora do processo mais que sua participação nas discussões política é de extrema importância assim como Maranhão e Paulo Angelim voluntariamente decidirão não participar do processo eleitoral como candidato.

Globo muda estratégia para privilegiar direita nas eleições em SP

Após apresentar uma proposta de cobertura das eleições municipais de São Paulo que privilegiava claramente as forças conservadoras da capital, a TV Globo mudou seu plano original. Nesta terça-feira (31), a emissora se rendeu à cobertura diária das atividades dos seis principais candidatos a prefeito de São Paulo.

Pela nova proposta apresentada aos partidos, os noticiários "SP TV" e "Bom Dia SP" devem acompanhar José Serra (PSDB), Celso Russomanno (PRB), Fernando Haddad (PT), Soninha Francine (PPS), Gabriel Chalita (PMDB) e Paulinho da Força (PDT).
 
A ideia original da emissora era cobrir diariamente apenas os dois candidatos mais bem colocados nas pesquisas – Serra e Russomanno. Após a divulgação da primeira proposta da emissora, o PT afirmou que iria recorrer à Justiça Eleitoral para assegurar tratamento igualitário na eleição.

A Globo também se comprometeu a realizar debate com os seis principais candidatos, mas depende de acordo com Carlos Gianazzi (Psol) e Levy Fidelix (PRTB) para confirmar o encontro.

De acordo com a lei eleitoral, todos os candidatos de partidos com representação na Câmara têm direito a participar de debates na TV. A emissora costuma propor aos "nanicos" a alternativa de dar entrevistas em seus telejornais em troca da ausência no debate.

Nos telejornais, a lei proíbe as emissoras de TV, que são concessões públicas, de "dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação". A regra também vale para as rádios.

Fonte: Folha de S. Paulo



CNJ aprova proposta que exige ficha limpa para contratação de funcionários do Judiciário

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou hoje (31) uma proposta de resolução que exige a aplicação da Lei da Ficha Limpa para contratação de funcionários do Poder Judiciário. A regra vai impedir o ingresso de servidores comissionados, ocupantes de funções de confiança ou terceirizados que tenham sido condenados, em colegiado, por crimes listados pela Lei da Ficha Limpa.

Além das pessoas condenadas, também serão impossibilitadas de ocupar vagas comissionadas as que tiverem contas de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidades, tenham o registro profissional cassado ou tenham sido demitidas de cargos públicos por justa causa.

A resolução, no entanto, não é válida para servidores concursados. Além da Justiça Federal, a norma será aplicada às justiças Eleitoral, Estadual, Militar e tribunais de conta. Segundo a resolução, as vedações deixam de existir após cinco anos da extinção da pena.

“O Conselho Nacional de Justiça, portanto, nos limites de sua competência constitucional, ao aprovar esta proposta de Resolução dará o exemplo para uma nova era da administração da coisa pública no Brasil, valorizando a impessoalidade, a probidade, a ética e a eficiência”, disse o relator da proposta, conselheiro Bruno Dantas, no voto.

A Lei da Ficha Limpa, projeto de lei de iniciativa popular que recebeu mais de 2 milhões de assinaturas em todo o país, foi aprovada em 2010, mas foi considerada inválida para o pleito daquele ano. Para 2012, no entanto, o Supremo entendeu que a lei deve ser aplicada e todos os candidatos a cargos eletivos que tiverem condenação por órgão colegiado nos crimes previstos pelo dispositivo, devem ser considerados inelegíveis.

O princípio de probidade e moralidade, exigido pela Lei da Ficha Limpa a candidatos a cargos eletivos, também poderá ser estendido aos servidores públicos, concursados ou comissionados de todas as esferas de governo. A proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê isso foi aprovada em junho na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A medida segue para o plenário da Casa e, se aprovada, dependerá ainda do aval da Câmara.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial

Postagens mais visitadas