Na manhã desta
segunda-feira (27), o presidente da Comissão de Direitos Humanos e
Legislação Participativa (CDH), Paulo Paim (PT-RS), criticou a
decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), divulgada na última
quinta-feira (23), que legitima a consulta, por parte das
empresas, a serviços de proteção ao crédito (como o SPC e Serasa)
e outros cadastros públicos antes de contratar novos empregados.
Em declaração à imprensa, Paim disse ser uma ação inaceitável e equivalente a um "crime hediondo".
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Segundo ele, essa definição impedirá que muitos trabalhadores
reiniciem suas vidas. “No momento em que o trabalhador mais precisa,
terá um obstáculo para trabalhar porque atrasou uma prestação”, elucida o
senador.
Em entrevista ao Vermelho, o vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nivaldo Santana, criticou a decisão do TST e disse que deixar de contratar um trabalhador porque ele possui dívida é o mesmo que decretar a sentença de morte a este cidadão.
“Além de inviabilizar que este trabalhador seja inserido no mercado de trabalho, esta definição abre caminho para que o cidadão busque formas ilícitas para sua sobrevivência”, elucida o dirigente.
Nivaldo Santana lembra que diversas empresas possuem dívidas com seus fornecedores, com a Receita Federal e a Previdência Social e nem por isso são inviabilizadas de participar de programas que facilitem sua sobrevivência.
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