México: quase 50 mil pessoas morreram vítimas do narcotráfico

Quase metade dos municípios mexicanos é afetada hoje pela guerra contra os cartéis da droga, informou a Procuradoria Geral da República (PGR).

Entre execuções, enfrentamentos e agressões, mais da metade — 52% dos 2440 municípios — registraram ao menos uma morte relacionada com o crime organizado entre dezembro de 2006 e setembro de 2011, de acordo com dados oficiais da PGR.

O saldo é de 47 mil 515 mortos. As cifras mais altas foram registradas em Ciudad Juárez (Chihuahua), com 7.643, seguido por Culiacán (Sinaloa), com 2.255 assassinatos, como destacou o diário El Universal.

A narco-guerra se expandiu em várias entidades federativas da União a todos seus territórios como são as casos de Sinaloa, Baja California y Baja California Sur.

Durante o primeiro ano da administração do presidente Felipe Calderón, os homicídios relacionados com a luta contra e entre cartéis do tráfico de drogas ocorreram em 463 municípios.

Mas em 2008, 324 cidades mais se converteram em cenários de disputas cruéis entre organizações criminosas. Em 2009 outros 184 municípios ingressaram na lista de execuções e em 2010 foram agregadas 196.

Os eleitores mexicanos pedem aos três principais candidatos presidenciais a solução do tema da violência. As eleições serão realizadas no dia 1٥ de julho.

O desafio dos candidatos Andrés Manuel López Obrador, pela esquerda, Enrique Peña Nieto (Partido Revolucionario Institucional y Verde Ecologista de México) e Josefina Vázquez Mota (Partido Acción Nacional) é dizer em detalhes qual é sua agenda política de segurança para pacificar a nação.

Por outro lado, organizações de direitos humanos calculam em mais de 50 mil as mortes associadas ao narcotráfico.



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