A Executiva Nacional do
partido tem como estratégia lançar candidatos à prefeitos nas
capitais e em cidades de grande porte para dar maior visibilidade à
sigla
O deputado federal Carlos Eduardo Cadoca
(PSC-PE) reafirmou, nesta quarta-feira (1), a condição de prefeiturável
no Recife. A decisão vem de cima. A Executiva Nacional do partido tem
como estratégia lançar candidatos à prefeitos nas capitais e em cidades
de grande porte para dar maior visibilidade à sigla. Mesmo não fazendo
parte do seu projeto político, Cadoca aceitou a decisão do partido que o
escolheu como o candidato à sucessão de João da Costa (PT).
No entanto, o deputado explica que o PSC
não está fechado a negociações e garante que se a Frente Popular
encontrar um nome que una o conjunto político abrirá mão da candidatura.
“Defendo uma candidatura única, mas se o PT não constrói essa unidade,
os outros partidos começam a se movimentar, mas sem fragmentar a
Frente”, afirmou Cadoca, em entrevista à Rádio JC/CBN. Com a indecisão
do PT, Cadoca acredita que o tempo de se criar uma unidade está perto de
se esgotar. “O cenário de múltiplas candidaturas está se consolidando”,
completou o deputado.
Para Cadoca, todo o impasse atual é uma
questão política que passa pelo PT. Segundo o deputado, João da Costa
não veio da política e, por isso, falta habilidade para conduzir o
processo, o que abre a possibilidade para que um nome de outro partido
possa unir todas as siglas da Frente Popular, menos o PT. “Quando a
questão é administrativa é mais fácil de resolver, mas quando é político
fica mais complicado”, explicou Cadoca, que completou: “O candidato que
unir a Frente Popular vai ser eleito prefeito do Recife”.
Quando perguntado sobre a gestão de João
da Costa, o deputado apontou diversos defeitos na administração
petista, da qual é aliado. Primeiro citou a insatisfação da população
com a conservação e manutenção da cidade, usando como referência a
coluna a Voz do Leitor do JC. “Sou leitor do JC e
percebo que as reclamações são muitas. Só hoje (ontem) são sete
denúncias oriundas de sete áreas diferentes”, analisou.
Cadoca falou também da questão da
mobilidade que, segundo ele, é o “assunto da moda”. “O governo do Estado
está com três grandes obras que visam melhorar a mobilidade na Região
Metropolitana e a participação da PCR é extremamente tímida”, comentou.
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