Moradores do entorno de Suape fecharam o
trânsito na PE-60, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do
Recife, na manhã desta quinta-feira (2). Eles protestam contra a
política adotada pela diretoria do Complexo de Suape nos processos de
desapropriações de terras dos posseiros. A principal reclamação é o
baixo valor das indenizações, que inviabilizam a compra de moradia em
outro local. O Batalhão de Choque foi a PE-60, e as pessoas que estão
no protesto tiveram que recuar e deixar a rodovia. O trânsito na área
continua parado e o Corpo de Bombeiros está apagando o fogo que os
manifestantes colocaram em pneus.
Os protestantes seguiram em direção ao
Engenho Algodoais, onde mora a posseira Raquel Minervino que na
quinta-feira passada recebeu a ordem de que terá que desocupar o sítio
onde mora há 48 anos e receber uma indenização de R$ 12 mil. Eles
pretendem acampar no sítio, que pode ser desocupado pelo governo ainda
nesta quinta.
A rodovia foi fechada por pneus
queimados por volta das 6h. A Polícia Militar e os Bombeiros estão no
local, mas apenas acompanharam a movimentação. As empresas de Suape
terão prejuízo com o atraso dos trabalhadores, que ficaram presos no
trânsito formado por uma fila gigante de ônibus e carros na rodovia.
Segundo informações do Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário e Urbano (BPRv), cerca de 600 pessoas participam do ato.
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