A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse ontem (23), na
abertura da primeira reunião ministerial este ano, que cada ministério
terá até junho para apresentar um modelo de monitoramento eletrônico, em
tempo real, no qual todos os gastos e transações de cada pasta possam
ser vistos e cobrados na hora pelo governo. A ideia é aumentar a
transparência e evitar fraudes em convênios
“As ações fazem parte de um projeto revolucionário, progressista, e
absolutamente indispensável para a verdadeira reforma do Estado. Não por
meio da demissão de servidores ou da perda de direitos previdenciários,
mas por meio da gestão de um Estado mais profissional e meritocrático”,
disse a presidenta, de acordo com o porta-voz da Presidência da
República, Thomas Traumann.
O porta-voz disse ainda que com a cobrança maior por parte da
população quanto à oferta de mais serviços públicos, é necessário que o
governo ofereça melhores serviços. “Isso não é uma questão básica de
reforma do Estado. Isso é como fazer com que o Estado dê serviços
melhores para a população”.
A reunião começou às 17h17 e, após a exposição da presidenta Dilma
Rousseff, falou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, seguido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Dos 38 ministros do governo, apenas Garibaldi Alves, da Previdência
Social, que ainda está de férias, e Mendes Ribeiro Filho, da
Agricultura, que está em missão oficial na Europa, não participam do
encontro.
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