O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na terça-feira (4), por unanimidade, o pedido de registro do Partido Pátria Livre (PPL). A relatora do processo, ministra Carmem Lúcia, abriu a votação defendendo o deferimento do pedido com a argumentação de que o partido cumpriu todas as exigências da legislação.

Em seu relatório ela ressaltou que o PPL obteve cerca de 1,2 milhão de assinaturas de apoio, está organizado em 25 unidades da federação e constituiu diretórios em mais de um terço dos estados. Todos os demais membros da Corte seguiram o voto da relatora. Na semana passada, o tribunal deferiu o registro do PSD, do prefeito Gilberto Kassab.

Miguel Manso Peres, Secretário Nacional de Organização do PPL, acompanhou a votação em Brasília e comemorou a decisão. “O TSE reconheceu o nosso trabalho”, disse. “O PPL nasce com força para lutar pelo Brasil.

Muitos patriotas já estão nos procurando para cerrar fileiras junto conosco”, informou.“Vamos estar de plantão até o último dia de prazo (7 de outubro) filiando os companheiros que quiserem participar dessa luta. O programa do partido visa unir a nação e libertar o Brasil. Nós viemos para somar com todos os que almejam um Brasil soberano, desenvolvido e sem miséria”, destacou Miguel. O PPL utilizará oficialmente o número 54.
Em sua defesa no TSE, o advogado José Carlos Brito, fez referência a Cláudio Campos e Tiradentes, como “personalidades que norteiam a ação do PPL”. Emocionado, ele leu da tribuna um texto de Cláudio sobre a questão nacional: “O homem está organizado em famílias e Nações. Ele não existe hoje, a não ser como fantasia de ente errante, fora de sua moldura familiar e nacional.

Não lutar pela soberania nacional significa aceitar que as nações sejam oprimidas, submetidas. Conceber um mundo livre formado por povos submissos é tão absurdo quanto pretender uma comunidade saudável composta por indivíduos dependentes, despersonalizados, sem identidade própria. É um antigo sonho do ser humano que a Humanidade seja uma só, com uma só e integrada cultura e economia, que os homens sejam solidários em todo o mundo, sem estreitezas e egoísmos nacionais.

Mas é evidente que isso só pode ser fruto da ação e da decisão de homens livres, conscientes, organizados em nações livre e independentes.

O sufocamento, esmagamento e submissão de umas nações por outras não pode conduzir à “globalização”, à integração alguma, mas penas à desintegração, à escravização da grande maioria. Quem quiser de fato alcançá-la precisa se bater de forma enérgica pela independência e soberania dos povos, porque ela é a única coisa que pode servir de base a uma integração verdadeira. PÁTRIA LIVRE! VENCEREMOS!”

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