Aconteceu na tarde desta quarta-feira (12), na Avenida Boa Viagem, a
Marcha Contra a Corrupção. A Polícia Militar estima que cerca de 500
pessoas estiveram na Avenida protestando e se manifestando contra esse
que é, sem dúvida, um dos maiores problemas do país. Gritos de guerra,
bandeiras, faixas, cartazes, fantasias, e muito barulho compuseram o
cenário para um discussão que se dizia apartidária e contrária,
inclusive, a participação de políticos.
Em sua maioria jovens estudantes, os manifestantes haviam se organizado
pelo site de relacionamentos Facebook, e seguiram caminhando da
Pracinha de Boa Viagem, onde se concentraram, até próximo ao edifício
Acaiaca. No caminho gritavam frases de ordem e convidavam as pessoas
que aproveitavam o feriado na praia para juntarem-se ao grupo. Entre as
revindicações estavam, principalmente, o exigência da aprovação do
projeto da Ficha Limpa, que há anos tramita no Congresso; o
fortalecimento do Comissão Nacional de Justiça (CNJ), e o fim do voto
secreto no Congresso e nas Assembleias.
"Marchamos contra a corrupção e em defesa do CNJ e do voto aberto. Queremos a aprovação da Ficha Limpa. Sabemos que não resolveremos tudo assim, mas se fizermos um pouquinho aqui e um pouquinho ali, vamos acabar com os castelos desse corruptos", falou, ou melhor, gritou ao megafone o manifestante Eliel de Souza.
"Marchamos contra a corrupção e em defesa do CNJ e do voto aberto. Queremos a aprovação da Ficha Limpa. Sabemos que não resolveremos tudo assim, mas se fizermos um pouquinho aqui e um pouquinho ali, vamos acabar com os castelos desse corruptos", falou, ou melhor, gritou ao megafone o manifestante Eliel de Souza.
Ainda defendendo a bandeira das "pequenas ações" que podem contribuir
para uma mudança social, o grupo Jovens Por um Mundo Unido (MJPU), que
promove atividades para a construção de um cultura da fraternidade em
todos os continentes, esteve presente na Marcha vestindo uma camiseta
que dizia: "Faça uma mudança visível".
"A construção de país mais justo e com menos desigualdades sociais passa, necessariamente, pela construção de uma cultura da honestidade, da transparência. Não adianta nada se a gente é honesto e lá em Brasília, ou mesmo aqui, os políticos insistem numa cultura da facilidade, do jeitinho", disse o estudante Fernando Cunha. "Por isso nós do MJPU viemos marchar, queremos fazer e estimular que sejam feitas mudanças visíveis na sociedade", completou o também estudante Tibério Gouveia.
"A construção de país mais justo e com menos desigualdades sociais passa, necessariamente, pela construção de uma cultura da honestidade, da transparência. Não adianta nada se a gente é honesto e lá em Brasília, ou mesmo aqui, os políticos insistem numa cultura da facilidade, do jeitinho", disse o estudante Fernando Cunha. "Por isso nós do MJPU viemos marchar, queremos fazer e estimular que sejam feitas mudanças visíveis na sociedade", completou o também estudante Tibério Gouveia.
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