Operação prende 13 acusados de fraudar licitações em Campinas

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e a polícia informaram, no fim da manhã desta sexta-feira, 20, que já foram presos 13 envolvidos no suposto esquema de fraudes em licitações da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), companhia de Campinas, no interior paulista. A informação é da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A operação começou por volta das 6 horas e cumpre 20 mandados de prisão. 

Entre os acusados, permanecem foragidos o vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra, do PT (veja nota abaixo), e dois auxiliares considerados muito próximos ao prefeito, Dr. Hélio (PDT): o secretário de Segurança, Carlos Henrique Pinto, e o secretário de Comunicação, Francisco de Lagos. Ambos fazem parte da chamada "República de Corumbá", cidade de Mato Grosso do Sul de onde, há alguns anos, vieram para Campinas Dr. Hélio e seus principais auxiliares. 

Policiais e a promotoria organizaram um cerco à prefeitura de Campinas e fizeram uma devassa no quarto andar do prédio, onde fica o gabinete do prefeito. Dr. Hélio não é, por enquanto, alvo da investigação porque possui foro privilegiado perante o Tribunal de Justiça. 

Já a primeira-dama de Campinas, Rosely Nassim, é alvo da investigação, mas na semana passada obteve habeas-corpus do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP), medida que a livra do risco de ser presa. Assim, ela não será presa hoje, mas continua sendo investigada. Rosely nega participação no esquema. A promotoria suspeita que Rosely seria a mentora das fraudes. Depoimentos tomados ao longo da apuração indicam que ela receberia valores de até 7% dos contratos fraudulentos. Rosely é chefe de gabinete do marido.

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