A mídia mente: não existe nada contra Dilma, mas existe contra Aécio

A mídia hegemônica, e com mais desfaçatez a Folha de S. Paulo, trabalha para confundir a opinião pública. Diz a mídia que Dilma e Aécio não serão investigados nos inquéritos abertos pelo STF e a Folha chega a anunciar em manchete que as investigações atingem a campanha de Dilma em 2010. Tentam passar com isso duas mensagens: 1) tanto Dilma quanto Aécio foram implicados nas investigações e 2) houve um "acordão" para excluí-los.

A verdade: Aécio foi de fato implicado, acusado de receber dinheiro desviado de Furnas. Quanto a Dilma nenhuma menção direta existe, tanto que o relator da Lava-Jato no Supremo, Ministro Teori Zavascki, escreveu claramente: “Portanto, a rigor, nada a arquivar em relação à Presidenta da República”. Um dos delatores, o doleiro Youssef, diz que Antônio Palocci teria, em 2010, pedido dinheiro e que ele (Palocci) alegou que a verba era para a campanha à presidência daquele ano. É com base nisto que a imprensa tenta montar sua tática diversionista que precisa ser denunciada.

Manipulação aberta

Notem como o UOL (grupo Folha) manipula descaradamente a informação. Manchete: “Lobão recebeu propina de R$ 10 milhões, diz delator”. 1º Sub-título: “Costa diz que Roseana recebeu R$ 3 mi”. 2º Sub-título: “Líder do PT teria levado R$ 1 milhão”. 3º sub-título; “Senador Anastasia (PSDB) será investigado”. Ou seja, enquanto os outros acusados já recebem na testa o valor da suposta propina, o senador tucano, unha e carne de Aécio Neves, só aparece no terceiro sub-título e na condição singela de investigado. É claro, os outros, principalmente os do PT, já estão condenados pela mídia. É como diz o Paulo Henrique Amorim, na Inglaterra James Bond tinha licença para matar, no Brasil, tucano tem licença para roubar.

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