O
segundo turno das eleições municipais mal começou e o governador
de Pernambuco, Eduardo Campos, reforça o papel de independência
adotado em relação ao PT e ao Palácio do Planalto. Em pelo menos
três capitais, o presidente do PSB adotou caminhos diversos do
governo federal. Em Manaus, apoiará o candidato do PSDB, Artur
Virgílio, contra a concorrente do PCdoB, Vanessa Grazziottin, que
terá no palanque a presidente Dilma, além de Lula. Em João Pessoa
e em Curitiba, os pessebistas não apoiarão nenhum candidato no
segundo turno.
Eduardo
deve se encontrar nesta semana com o senador Aécio Neves (PSDB-MG)
em Uberaba (MG). Ambos estarão no palanque de Antonio Lerin,
candidato do PSB à prefeitura da cidade do Triângulo Mineiro contra
o deputado Paulo Piau (PMDB). Mantendo a tática de insinuar-se como
terceira via em 2014, sem romper o diálogo nem com o PT nem com o
PSDB, Campos discutirá com Aécio possíveis dobradinhas em Vitória
e em Porto Velho.
Para
não atiçar ainda mais o ódio que nutre uma parcela do PT,
enciumada com o crescimento do PSB no Nordeste, Eduardo alega que as
escolhas das eleições no segundo turno devem ser tomadas com base
nas questões locais. “O nosso candidato em Manaus, Serafim Correia
(derrotado no primeiro turno), disse que não tinha como apoiar a
Vanessa”, confirmou o vice-presidente nacional do PSB, Roberto
Amaral.
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