O senador Alfredo Nascimento (PR-AM) nomeou para seu gabinete dois
ex-ocupantes de cargos de chefia do Ministério dos Transportes que
deixaram os postos durante a faxina institucional responsável por
derrubar toda a cúpula da pasta em julho e agosto. As denúncias que
atingiram o ministério e culminaram na queda de Nascimento do posto de
ministro dos Transportes atingiram também o então coordenador-geral de
Administração do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(Dnit), Mauro Sérgio Almeida Fatureto, e o subsecretário de Assuntos
Administrativos da Secretaria Executiva da pasta, Estevam Pedrosa.
Os dois perderam os cargos na Esplanada, mas foram acolhidos por Nascimento na estrutura do Senado. Pedrosa foi contratado como secretário parlamentar, nível SF01, com salário de R$ 12,8 mil, de acordo com a tabela remuneratória divulgada pela Casa, e Fatureto, nomeado assistente parlamentar, nível AP04, que tem remuneração de R$ 3,8 mil. Ambos os aliados do ex-ministro foram liberados da obrigação de bater ponto e estão sob regime especial de frequência no Senado.
Fatureto e Pedrosa deixaram o Ministério dos Transportes logo após a queda de Nascimento. Os dois ex-funcionários engrossaram a lista de 15 servidores do segundo escalão que saíram após denúncias de corrupção e tráfico de influência envolvendo o PR, legenda do ex-ministro (veja memória). O escândalo que atingiu a pasta revelou um esquema de loteamento partidário no Dnit e em outros órgãos do Ministério dos Transportes, comandado por indicados políticos de Nascimento, como Fatureto e Pedrosa.
Procurada pelo Correio, a assessoria do senador afirmou que Estevam Pedrosa não deixou o cargo na pasta por ter sido investigado, mas “pediu demissão com Alfredo Nascimento”, pois decidiu não permanecer no posto com a saída do padrinho político. A situação, acrescenta a assessoria, também se repetiu com Fatureto. De acordo com o gabinete de Nascimento, Pedrosa exerce a função de chefe do escritório de apoio do senador no Amazonas e Fatureto dá expediente na Casa.
Superfaturamento
O Senado também foi o destino de outro personagem da crise que alterou toda a estrutura do Ministério dos Transportes no início do segundo semestre. Mauro Barbosa da Silva, ex-chefe de gabinete de Alfredo Nascimento na pasta, foi cedido para o Senado em 29 de setembro. Barbosa foi lotado na Segunda Secretaria da Casa, departamento comandado pelo senador João Ribeiro (PR-TO), para o cargo de secretário parlamentar nível SF02, com salário de R$ 10,1 mil. O ex-chefe de gabinete foi apontado nas denúncias como participante de suposto esquema de superfaturamento de obras para abastecer caixa de propinas.
A dança de cadeiras entre funcionários de aliados que trocam o Executivo pelo Legislativo ocorre também na Câmara. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, deixou a Casa rumo à Esplanada, enquanto seu conterrâneo Pedro Novais retornava à Câmara, após deixar a pasta alvejado por denúncias. No xadrez das acomodações nos gabinetes, Novais acabou “herdando” duas funcionárias de Gastão, nomeadas como secretárias parlamentares em 22 e 28 de setembro.
Os dois perderam os cargos na Esplanada, mas foram acolhidos por Nascimento na estrutura do Senado. Pedrosa foi contratado como secretário parlamentar, nível SF01, com salário de R$ 12,8 mil, de acordo com a tabela remuneratória divulgada pela Casa, e Fatureto, nomeado assistente parlamentar, nível AP04, que tem remuneração de R$ 3,8 mil. Ambos os aliados do ex-ministro foram liberados da obrigação de bater ponto e estão sob regime especial de frequência no Senado.
Fatureto e Pedrosa deixaram o Ministério dos Transportes logo após a queda de Nascimento. Os dois ex-funcionários engrossaram a lista de 15 servidores do segundo escalão que saíram após denúncias de corrupção e tráfico de influência envolvendo o PR, legenda do ex-ministro (veja memória). O escândalo que atingiu a pasta revelou um esquema de loteamento partidário no Dnit e em outros órgãos do Ministério dos Transportes, comandado por indicados políticos de Nascimento, como Fatureto e Pedrosa.
Procurada pelo Correio, a assessoria do senador afirmou que Estevam Pedrosa não deixou o cargo na pasta por ter sido investigado, mas “pediu demissão com Alfredo Nascimento”, pois decidiu não permanecer no posto com a saída do padrinho político. A situação, acrescenta a assessoria, também se repetiu com Fatureto. De acordo com o gabinete de Nascimento, Pedrosa exerce a função de chefe do escritório de apoio do senador no Amazonas e Fatureto dá expediente na Casa.
Superfaturamento
O Senado também foi o destino de outro personagem da crise que alterou toda a estrutura do Ministério dos Transportes no início do segundo semestre. Mauro Barbosa da Silva, ex-chefe de gabinete de Alfredo Nascimento na pasta, foi cedido para o Senado em 29 de setembro. Barbosa foi lotado na Segunda Secretaria da Casa, departamento comandado pelo senador João Ribeiro (PR-TO), para o cargo de secretário parlamentar nível SF02, com salário de R$ 10,1 mil. O ex-chefe de gabinete foi apontado nas denúncias como participante de suposto esquema de superfaturamento de obras para abastecer caixa de propinas.
A dança de cadeiras entre funcionários de aliados que trocam o Executivo pelo Legislativo ocorre também na Câmara. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, deixou a Casa rumo à Esplanada, enquanto seu conterrâneo Pedro Novais retornava à Câmara, após deixar a pasta alvejado por denúncias. No xadrez das acomodações nos gabinetes, Novais acabou “herdando” duas funcionárias de Gastão, nomeadas como secretárias parlamentares em 22 e 28 de setembro.
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