Ministro do Esporte pede à PGR para apurar denúncia contra ele

Orlando Silva (Esporte) nega acusação de desvio de verba do ministério.
Ele protocolou ofício na Procuradoria e se reuniu com ministra da Casa Civil. 

O Ministério do Esporte anunciou que o ministro Orlando Silva protocolou nesta segunda (17), na Procuradoria Geral da República, um ofício no qual pede apuração das denúncias contra ele, de envolvimento em um suposto esquema de desvio de recursos no ministério. No sábado, Silva havia pedido que a Polícia Federal investigasse o caso.

Reportagem da edição deste final de semana da revista "Veja" traz declarações do policial militar João Dias Ferreira, preso pela Polícia Civil de Brasília em 2010. Ferreira afirmou que o ministro teria comandado um esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, que visa incentivar a prática esportiva entre crianças e adolescentes. Segundo a revista, o suposto esquema teria desviado cerca de R$ 40 milhões da pasta nos últimos oito anos.

Nesta segunda (17), Silva se reuniu com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, segundo informou a assessoria do ministério. Não foi revelado o teor da reunião.

De acordo com a nota do Ministério do Esporte, o pedido de investigação à PGR “é mais uma iniciativa para que todos os fatos sejam esclarecidos e que fique claro que as supostas denúncias não passam de mentiras e calúnias, feitas por um cidadão que está sendo processado pela Justiça”.

Leia abaixo a íntegra da nota do ministério:
"Ministro pede apuração pelo Ministério Público

O ministro do Esporte, Orlando Silva, protocolou hoje (17.10), na Procuradoria Geral da República, ofício ao procurador-geral, solicitando apuração do Ministério Público sobre as denúncias veiculadas pela revista Veja, neste fim de semana.

No ofício, o ministro se coloca à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários.

No fim de semana, Orlando Silva já havia solicitado ao ministro da Justiça que a Polícia Federal investigasse o caso.

“É mais uma iniciativa para que todos os fatos sejam esclarecidos e que fique claro que as supostas denúncias não passam de mentiras e calúnias, feitas por um cidadão que está sendo processado pela Justiça”, afirmou o ministro.


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