Em resposta a matéria intitulada “Cúpula do PCdoB se reuniu e definiu que acompanha a chapa indicado por Eduardo Campos"

Em resposta a matéria intitulada “Cúpula do PCdoB se reuniu e definiu que acompanha a chapa indicado por Eduardo Campos, publicada no Blog Lagoa Grande.Net no dia 24 de fevereiro de 2014” pelo colunista Everaldo Souza Ramos onde faz a seguinte indagações: “Diante desta união PCdoB/PSB, algumas perguntas ficam ao ar, Como fica o PCdoB aqui em Lagoa Grande? Vale lembrar que o Partido Comunista em Lagoa Grande é presidido por Carlos Antônio Silva, logo, será que teremos o grupo liderado por Robson Amorim (PSB) e Carlos Antônio Silva (PCdoB) no mesmo palanque? Os indícios mostram quem sim”.

Caro Everaldo o PCdoB de Lagoa Grande ficará na oposição como sempre esteve e independente vale lembra que não trata aqui da pessoa de Carlos cuja o mesmo não tem nada pessoal com quem quer seja deste ou de outros governos. Quero lembrar que todas as decisões do partido de está na oposição são pautadas de decisões coletiva onde ouvimos e decidimos em conjunto os rumos do partido assim foi em 2008 e 2012 quando ouvimos de Robson não ter nenhuma proposta para o partido mais que precisava do mesmo no seu grupo. Somos pessoas de lutas e defendemos sempre os interesses da sociedade não queremos poder, por poder o que buscamos é a oportunidade onde possamos contribuir com a população.

Quando liderar grupo não existe essa possibilidade eu sou tipo que gosto de ouvir e aceitar ideias discutir e por em pratica quando os interesses da sociedade é prioridade diferente de pessoas acha que grupo é só para se eleger e depois colocar em segundo plano e priorizar outras coisas. Está no mesmo palanque? Se fosse algo que trousse para os lagoagrandense melhor qualidade de vida, geração de emprego e renda e saúde de qualidade não veem porque não está no palanque como isso não acontece nessa cidade é mais um sonho adiado a questão não é sigla partidária e se as pessoast.

Quando ao “INDÍCIO” que vocês diz ter eu não vejo de onde tirou essa ideia não existe nem vestígio que possa dá a você essa certeza, desculpe-me por frustra e adiar seus sonhos. Mais quem sabe numa outra oportunidade e conjuntura possamos está juntos defendendo um projeto diferente do que o instaurado na nossa cidade. Una-se ao PCdoB e vamos fazer um projeto com o foco voltado para sociedade e não para grupos.

Carlos Antonio da Silva
Presidente do PCdoB
Lagoa Grande - PE

Até onde vai a intenção ou má intenção de um blogueiro?


Na matéria intitulada “Nos bastidores da política: PCdoB vai acompanhar a chapa indicada por Eduardo Campos em PE, publicada pelo Blog Lagoa Grande Noticia no dia 24 de fevereiro de 2014 as 09h54min” pelo colunista Fábio Cardoso que é ex-presidente do PPS onde afirma que “Comentam-se nos bastidores, que o Presidente Municipal do PCdoB de Lagoa Grande (PE), Carlos Antônio Silva não teria gostado da ideia, já que em 2012 foi oposição ferrenha ao prefeito atual”. 

Não existe e nem ouve nenhum comentário ou manifestação do PCdoB de Lagoa Grande em relação a essa aliança histórica PCdoB – PSB - PT, até porque essa foi uma matéria vinculada no sábado (22/02) onde fiz questão de reproduzir no blog do PCdoB de Lagoa Grande e no Diário Popular diferente desse blogueiro que tardiamente vem querer colocar palavras onde não foi ditas isso é bem a cara dele de plantar mentiras e pensamento dubio na cabeça das pessoas, quando sua contribuição como formador de opinião, seria a de esclarecer as pessoas de como essas alianças se dão e porque que apoio a presidenta Dilma e no estado apoia outro candidato. 

Quero esclarecer que a decisão do partido em apoia-lo a candidatura do candidato ao governo do Estado de Pernambuco do PSB, não significa que o PCdoB de Lagoa Grande tenha que andar de mãos dadas do grupo que hoje está afrente do executivo municipal. Aliança PCdoB e PSB já dura oito anos onde no primeiro mandato de Eduardo Campos o PCdoB esteve à frente da Secretaria de Esporte e Ciência e Tecnologia já no segundo mandato manteve a Secretaria de Ciência e Tecnologia. Em 2012 o PCdoB encabeçou a chapa a prefeitura do Recife com Geraldo Julio (PSB) onde foram eleitos e isso só mostra a fidelidade e reconhecimento do partido a uma aliança de compromisso e respeito diferente do que o corre nos municípios onde a maioria dessas lideranças quer fazer alianças por fazerem.

Com o mesmo princípio e ideologia e compromisso que o PCdoB mantém tanto na esfera Federal e Estadual nos manteremos em nível de município onde PCdoB não só fez oposição mais continuará fazendo até 2016 onde de uma vez por toda pretendo lançar uma candidatura ao Executivo Municipal com a cara e o compromisso com as pessoas.

Diferente do PCdoB e das pessoas que compõe o partido em Lagoa Grande onde defende seus aliados o mesmo não acontece com o PPS que é um partido oportunista que quer mante-se no poder, pelo poder espero que Fábio Cardoso que é o articulador do PPS em Lagoa Grande que até pouco tempo fez oposição ao PSB agora o PSB virou o melhor partido do mundo na visão de Fábio Cardoso. 

Em algumas ocasiões parece haver certa vontade social desse cidadão se envolver na questão da mentira porque notadamente quando alguma pessoa mente descaradamente, ou imotivadamente, compulsivamente e, principalmente, quando sua atitude mentirosa causa tenta causar frustrações ou aborrecimentos em outro momento diria que MENTIRA É DIZER SER VERDADE AQUILO QUE É FALSO A FIM DE INDUZIR O OUTRO AO ERRO e isso moralmente está relacionado à intenção de enganar do que à deturpação da verdade e, eticamente, a mentira está relacionada ao dolo ou prejuízo que causa a outra pessoa.

Quero deixar claro que o Blog Lagoa Grande Noticia é um meio de comunicação que leva a informação as pessoas de forma nua e crua por meio do seu proprietário, o Sr. Mauricio Alves, uma pessoa integra e que já mas se prestaria ao papel de desvirtuar as informações assim como faz Fábio Cardoso que é um colunista do mesmo blog.

Obs.: Lembrando que envie via e-mail essa nota ao Blog Lagoa Grande Noticia além de ter comunicado por telefone ao colunista Fábio Cardoso o qual se negou a publicar a resposta.

Carlos Antonio da Silva
Presidente do PCdoB
Lagoa Grande - PE

ELEIÇÕES: PCdoB com Dilma e Câmara

Cúpula do PCdoB se reuniu e definiu que acompanha a chapa governista em Pernambuco
 
À revelia do apoio nacional à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o PCdoB estadual decidiu subir no palanque ao governo do Estado montado pelo governador Eduardo Campos (PSB), que tem na cabeça o secretário da Fazenda, Paulo Câmara. Na segunda (24), as principais lideranças comunistas locais estarão lado a lado no evento que marcará oficialmente o lançamento da chapa governista.

Na última quinta-feira (20), a reunião para definir o apoio ao PSB no Estado, programada para a próxima semana, foi antecipada devido ao calor dos bastidores políticos. Estavam presentes a deputada federal Luciana Santos, o presidente estadual da sigla, Alanir Cardoso, o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, e o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira

De acordo com Luciana, o PCdoB participou ativamente das conversas políticas que antecederam a construção da chapa. “Eu e Renildo tivemos uma conversa com o governador, participamos. Aqui não tem motivo para não apoiar o governador. Sempre estivemos na aliança histórica com o PT e o PSB. Se eles estão separados, é uma conjuntura que diz respeito ao direito legítimo. O clima é de unidade”, argumentou.

A parlamentar, vice-presidente nacional da legenda, informou ter comunicado por telefone a decisão ao presidente Renato Rabelo. “Não há como haver reciprocidade (referindo-se ao caso do Maranhão, onde o PT não apoia o candidato do PCdoB). Ficamos com mais autonomia para decidir”, disse.

O deputado João Paulo (PT) ficou surpreso com a aliança. “Havia uma programação de falar com todos os partidos que estão na base da presidente Dilma. Mas se já está decidido, está”, falou, enfatizando que não houve qualquer sinalização de diálogo do PCdoB ao PT. Aliado histórico do PT, o PCdoB chegou a adjetivar, em seu site oficial, a aliança Eduardo-Marina de “antiprogressista” e “alinhada a forças reacionárias”.

Marcha do MST termina com 30 PMs e 2 manifestantes feridos em Brasília

O confronto entre policiais militares e manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra na tarde desta quarta-feira (12) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, terminou com 32 pessoas feridas – 30 PMs e dois integrantes da marcha. De acordo com o comando da PM, oito policiais precisaram de atendimento médico em hospitais.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, parte dos policiais foi atendida no posto da Câmara dos Deputados e outros levados ao Hospital de Base. Segundo a assessoria da PM, os policiais feridos que necessitaram de atendimento médico foram atingidos por pedras e pedaços de paus na cabeça. Eles não correm risco de morte, segundo a corporação.

A marcha pela reforma agrária reuniu cerca de 15 mil pessoas, segundo a PM, e interrompeu o trânsito na área central da capital. Na Praça dos Três Poderes, houve enfrentamento entre integrantes da passeata e policiais.
 
Os manifestantes ocuparam a praça, onde ficam o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo. A presidente Dilma Rousseff não se encontrava no palácio no momento do tumulto – ela estava no Palácio da Alvorada, residência oficial.

Em pelo menos três momentos houve confusão entre policiais militares e manifestantes na Praça dos Três Poderes. O Batalhão de Choque da PM chegou a jogar bombas de gás e dar tiros de borracha na direção dos sem-terra. Manifestantes arremessaram objetos contra os PMs.

Depois do tumulto, os manifestantes se concentraram no gramado em frente ao Congresso Nacional. Segundo lideranças do MST, um manifestante foi detido após confronto e pelo menos dois ficaram feridos.

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que acompanhou a manifestação do alto de um carro de som, disse que os manifestantes não tinham a intenção de invadir prédios públicos. "A polícia achou que eles tinham a intenção de invadir o Palácio do Planalto, mas nunca houve essa ideia. A polícia foi para cima e os manifestantes reagiram. Estou aqui desde o começo para não deixar virar pancadaria", disse o parlamentar.

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, conversou com manifestantes e recebeu uma carta do MST. Ele informou que na manhã desta quinta a presidente Dilma Rousseff receberá uma comissão de representantes do movimento.


Embaixada dos EUA

Antes, por volta das 15h30, manifestantes entraram em confronto com a polícia em frente à embaixada dos Estados Unidos. Um policial chegou a apontar uma arma de pulsos elétricos em direção aos manifestantes.

Os policiais fizeram um cordão de isolamento em frente à embaixada, para impedir a aproximação dos manifestantes. O grupo seguiu apenas pela via lateral ao prédio.

Pouco depois das 16h, os manifestantes entraram em confronto com os policiais. Um grupo de sem-terra tentou ultrapassar uma barreira de PMs e houve troca de socos e pontapés.

Alguns manifestantes disseram que houve uso de spray de pimenta. A corporação negou o fato e disse que o movimento transcorria com tranquilidade até que "baderneiros infiltrados" iniciaram a confusão.

Supremo

Por causa da manifestação, a segurança do Supremo retirou os ministros do prédio. A sessão desta quarta do tribunal foi suspensa e posteriormente retomada.

O presidente em exercício da Corte, Ricardo Lewandowski, informou por volta de 16h10 que havia risco de invasão ao tribunal pelo grupo do MST.

"Fui informado agora pela segurança que o tribunal corre o risco de ser invadido", afirmou Lewandowski naquele momento.

Um grupo chegou a derrubar as grades que protegem o tribunal, mas foi barrado pela segurança do Supremo Tribunal Federal.

Às 19h, a maior parte dos manifestantes retornou para o acampamento montado ao lado do estádio Nacional Mané Garrincha.

PCdoB completa formação dos órgãos nacionais dirigentes

A Reunião do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil completou a formatação do Sistema Nacional de Direção, formado pela Comissão Política, o Secretariado, a Comissão de Controle, o Grupo de Trabalho Eleitoral Permanente, as secretarias, coordenações e a Comissão Gestora do Vermelho

A resolução assinala que o Comitê Central do 13º Congresso, em cumprimento de suas atribuições, tendo já deliberado em sua reunião primeira a Presidência e Vice-presidência Nacional, delibera também sobre a composição dos demais órgãos do Sistema Nacional de Direção, de acordo com os Estatutos do Partido. Veja como ficou a composição dos órgãos dirigentes do PCdoB.

Presidente nacional José Renato Rabelo
Vice-presidenta nacional Luciana Santos

Comissão Política Nacional 

Renato Rabelo (Presidente)
Luciana Santos (Vice-Presidenta)
Adalberto Monteiro
Adilson Araújo
Aldo Rebelo
Aldo Silva Arantes
Altamiro Borges
Ana Rocha
André Tokarski
Carlos Augusto (Patinhas)
Daniel Almeida
Flávio Dino
Haroldo Lima
Inácio Arruda
Jandira Feghali
Jô Moraes
João Batista Lemos
José Reinaldo Carvalho
Júlio Vellozo
Liége Rocha
Manuela Dávila
Nádia Campeão
Nivaldo Santana
Olívia Santana
Orlando Silva
Renildo Calheiros
Ricardo Abreu (Alemão)
Ronald Freitas
Vanessa Grazziotin
Wadson Ribeiro
Walter Sorrentino

Secretariado nacional 

José Renato Rabelo (presidente)
Luciana Santos (vice-presidenta)
Adalberto Monteiro
Fábio Tokarski
José Reinaldo Carvalho
Nivaldo Santana
Ronald Freitas
Walter Sorrentino

Grupo de Trabalho Eleitoral Permanente 

José Renato Rabelo
Luciana Santos
Aldo Rebelo
Fábio Tokarski
Ronald Freitas
Walter Sorrentino

Comissão de Controle 

Júlia Roland
Levino da Silva
Vital Nolasco
Luis Carlos Orro 
Paulo Guimarães

Secretarias

Secretaria nacional de Organização Walter Sorrentino
Secretaria nacional de Formação e Propaganda Adalberto Monteiro
Secretaria nacional Sindical Nivaldo Santana
Secretaria nacional de movimento sociais Júlio Vellozo
Secretaria nacional da Juventude André Tokarski
Secretaria nacional de Mulheres Liége Rocha
Secretaria nacional de Comunicação José Reinaldo Carvalho
Secretaria nacional da Mídia Altamiro Borges
Secretaria nacional de Finanças e Administração Fábio Tokarski
Secretaria nacional de Planejamento Ronald Freitas
Secretaria nacional de Relações Internacionais Ricardo Abreu
Secretaria nacional de Meio Ambiente Aldo Arantes
Secretaria nacional contra a Discriminação Racial Olívia Santana
Secretaria nacional de Cultura Javier Alfaya

Coordenações

Coordenação da Amazônia e Questão Indígena Eron Bezerra
Coordenação de Energia Haroldo Lima
Coordenação de Educação Madalena Guasco
Coordenação de Saúde Julia Roland
Coordenação de Ciência e Tecnologia Olival Freire
Coordenação da Questão Urbana Bartíria Perpétua
Coordenação de Esporte e Lazer Ricardo Gomyde
Coordenação de Direitos Humanos Jamil Murad
Coordenação de LGBT Ângela Albino

Comissão gestora do Vermelho 

José Reinaldo Carvalho (responsável)

Adalberto Monteiro
José Carlos Ruy
Júlio Vellozo

UJS realiza curso e Plenária Estadual em Carpina

Entre os dias 6 e 8 de fevereiro, a União da Juventude Socialista (UJS), realizou um Curso Estadual de Formação Política e no dia 9 de fevereiro, uma Plenária Estadual. Tudo aconteceu na cidade de Carpina, localizada na Zona da Mata Norte. As atividades contaram com a presença de 100 militantes e dirigentes de todas as regiões de Pernambuco.


Por: Matheus Lins. 


O Curso Estadual teve inicio na noite do dia 6, com a presença do Secretário de Organização do PCdoB em Pernambuco, Ossi Ferreira. Que abordou a Conjuntura Nacional e Estadual e os principais desafios do ano de 2014. Os dois dias seguintes, foram dedicados a aulas de Economia, Estado e Classe, Filosofia e Socialismo, além de debates conjunturais como a Copa e seus legados. 

A participação de professores da escola estadual do PCdoB foi fundamental para a realização do curso. Estiveram presentes Zelito Passavante e Helmilton Beserra, no módulo de Filosofia; Nilson Vellazquez e Clarence Santos, no módulo de Estado e Classe; Luiz Henrique (Galego) e Luiz Alves, no módulo de Economia; Inamara Melo e Matheus Lins, no módulo de Socialismo; Além de Danilo Moreira, debatendo sobre a Copa, tivemos também a participação de ex-dirigentes da UJS no estado para o ato de comemoração dos 30 anos entidade: Sidney Mamede, Thiago Mondenesi e Ossi Ferreira.

Diretor de Organização da UJS Nacional, Flávio Panetone
O domingo, dia 9, foi reservado para a Plenária Estadual da UJS Pernambuco. Representando a Direção Nacional, este presente Flávio Panetone, Diretor de Organização Nacional da UJS, que contribuiu no debate acerca das perspectivas e desafios que os jovens socialistas enfrentarão na construção do 17º Congresso da entidade e ao longo do ano de 2014. Em seguida, a Presidenta Estadual da UJS, Thiara Milhomem, tratou sobre a construção do Congresso da UJS em Pernambuco e dos desafios da organização no estado. Convocou todos os militantes da organização a construir o “maior Congresso da história da UJS em Pernambuco. Em praça pública e para mais de mil jovens de todas as tribos e regiões do estado”. Em seguida, a Diretora Estadual de Organização da UJS, Amanda Mello, apresentou o plano de ação que visa filiar e organizar cerca de 40 mil jovens no estado.

Em clima de muita unidade, o plano de ação foi aprovado e em seguida foram eleitos jovens para cuidar de diversas frentes de atuação da UJS, como: Movimento Hip Hop, Mulheres, LGBT, Cultura, Jovens Trabalhadores e PPJ. Na oportunidade, o Diretor de Comunicação da UJS Pernambuco, Matheus Lins, apresentou uma novidade nas Redes Sociais da organização, que a partir de agora, conta com a publicação semanal de artigos de dois militantes que se encontram estudando fora do país. São eles: Nelson Barros (China) e Vinícius Soares (EUA). No ano em que completa 30 anos, a UJS demonstrou força e consolida-se como maior organização política de jovens do Brasil.

Presidenta Estadual da UJS-PE, Thiara Milhomem, falando sobre os desafios da UJS na atual luta política do Brasil.
Na Mesa, três pesos pesados da história da nossa Organização em Pernambuco. Ossi Ferreira, que já presidiu a UJSPE e foi Secretário de Organização Nacional da UJS; Thiago Mondenese, que iniciou sua militância na UJS em 89 e fez parte da UMES e fundou a UJES; e Sidney Mamede, presidente na gestão de fundação da UMES que dirigiu as passeatas do "Fora Collor" em Pernambuco.
Matheus Lins ministrando aula de Socialismo.
Fotos: Matheus Lins/ Facebook.

Breno Altman: "Mais repressão é programa antidemocrático"

A comoção provocada pela morte do cinegrafista Santiago Andrade tem produzido importantes debates sobre violência política. Um dos focos dessa discussão é desmascarar a prática black bloc como veneno no interior de alguns movimentos sociais, ao sabor dos que desejam criminalizar a mobilização popular e tonificar o aparato repressivo do Estado.

Por Breno Altman, no 247

Somam-se a esta tática mascarada tanto uma franja niilista, marginal e bem-vestida da juventude quanto a infiltração policial, com o apoio da mão de gato do conservadorismo. A todos une a ideia do caos. Para os garotos da baderna, fuzarca é a alegoria do que entendem por rebelião. No dicionário dos marmanjos da reação, significa chance para desgastar o governo às vésperas de eleições presidenciais.

Não é novidade histórica. Casos de conduta similar são numerosos. Na Comuna de Paris, em 1871, a burguesia francesa abriu as portas das cadeias, oferecendo a determinados presos o caminho da liberdade em troca de tocarem o rebu nas ruas governadas pelo proletariado francês. Agregado aos provocadores policiais, um razoável número de delinquentes deu os braços a certas correntes anarquistas e, juntos, barbarizaram a autoridade das instituições comunais. De bandeja, serviram o pretexto que ampliou a audiência do discurso de restauração da ordem, finalmente imposta pela aliança entre o exército alemão e as elites locais, que esmagou a Comuna.

Não resta dúvida, portanto, que os black blocs são erva daninha a ser extirpada das lutas sociais. Na melhor das hipóteses, praticam esbulho de representatividade ao assumir papel violento que não lhes foi delegado por ninguém, favorecendo os mais tresloucados inimigos do povo. Na pior, comportam-se como criminosos rasteiros e devem ser punidos como manda a lei. Os indivíduos que cometerem atos delituosos devem ser identificados, detidos e levados às barras dos tribunais.

Outra coisa, porém, é responder ao fenômeno da violência de grupos minoritários com o recrudescimento da repressão estatal e adoção de legislação especial. Assim estão atuando, por exemplo, senadores – incluindo o petista Jorge Viana, do Acre – desejosos de acelerar a aprovação da Lei Antiterrorista, que endurece penas e tipifica situações excepcionais de combate ao protesto tido como violento.

Afora demagogia com a morte, a iniciativa deve ser condenada por ser um atentado contra a democracia. Compreensível que o assassinato de um trabalhador estimule sensação, entre diversos setores da sociedade, de que algo precisa ser feito para evitar que a tragédia se repita. Mas não é aceitável que a resposta faça o jogo da direita mais vulgar, cuja lógica é fortalecer as casamatas judiciárias e policiais do Estado, em detrimento da participação cidadã e da soberania popular.

O conservadorismo, portanto, sabe bem o que quer e dispõe suas peças com coerência. Mas homens e mulheres progressistas, quando caem nesta esparrela, cometem – ou repetem – erros históricos.

O primeiro entre estes equívocos é aceitar o diagnóstico de que exista uma epidemia de violência política no país, fruto da guerra psicológica diuturna que a velha mídia trava contra o PT e o governo. Medidas especiais são apenas para cenários extraordinários. Estamos diante de casos graves, porém pontuais e isolados, que podem ser adequadamente enfrentados pelas leis e instituições atualmente disponíveis. Ao comprar a análise do caos, quem o faz ajuda a destacar agenda que interessa às forças reacionárias.

O segundo erro é não compreender que a ação de patotas marginais, como os black blocs, tem sua origem e é alimentada pela violência descontrolada das polícias militares estaduais, herança maldita da ditadura. A repressão às manifestações é o caldo de cultura no qual o anarquismo de boutique encontra alguma legitimidade política e social. Mais que isso: são as armas de agentes do Estado que, incomparavelmente, produzem mais vítimas e mortes. Leis que ampliem a repressão produzirão mais violência contra o povo em movimento. O que o país mais precisa é um esforço concentrado para desmilitarizar as polícias, denunciando e punindo seus abusos, como preâmbulo da repactuação no qual todas as classes e partidos renunciem à violência como instrumento de luta política.

O terceiro tropeço é a ignorância histórica. Ou é possível esquecer o que aconteceu na Espanha, durante o governo do socialista Felipe González, quando foi adotada a lei antiterrorista, para combater a guerrilha basca, liderada pela ETA? Primeiro, foram reprimidos os combatentes armados. Depois, todos os agrupamentos ou movimentos pacíficos acusados de serem simpáticos ou até de dialogarem com os insurgentes. Por fim, com os Grupos Antiterroristas de Libertação, os GAL, foi criado um esquadrão da morte clandestino para fazer o serviço sujo. Esse quadro, a propósito, foi um dos motivos que levou, naquele momento, à ruina do PSOE de González: para trilhar por esse caminho, o eleitorado prefere quem é historicamente do ramo.

Outros exemplos poderiam ser dados. Bastante conhecido é o caso norte-americano, após a aprovação do Patriot Act e a abertura da prisão de Guantânamo, em resposta aos atentados contra o World Trade Center, em 2001. O atropelo contra direitos civis passou a ser marca contemporânea da crescente limitação do regime de liberdades previsto na Constituição dos Estados Unidos.

São incontáveis, enfim, as evidências que leis repressivas, ao forjar cenários de exceção, são um câncer para a democracia, alimentando mecanismos de criminalização da participação popular e suas organizações. Nada poderia ser pior ao avanço do processo de reformas. Qualquer perspectiva de esquerda, não importa as circunstâncias, ou tem no protagonismo social o seu sal da terra ou estará fadada ao fracasso.

*é diretor do site Opera Mundi

Pesquisa confirma Dino na frente com 55,3% de intenções de votos

A pesquisa encomendada pela TV Cidade e divulgada na noite desta segunda-feira (3) mostra que o pré-candidato a governador da oposição, Flávio Dino (PCdoB) mantém grande liderança em relação aos demais pré-candidatos. No Senado Federal, o pré-candidato Roberto Rocha (PSB) abre vantagem em relação a Roseana Sarney (PMDB).
 
No confronto direto com Luís Fernando Dino vai a 58,3%; e Roberto Rocha lidera para o Senado.
No cenário em que a disputa acontece entre Flávio Dino, Luís Fernando e Eliziane Gama (PPS), Dino aparece com 55,3%, seguido pelo peemedebista com 13,7% e Eliziane Gama, com 6,9%. Entre os entrevistados, 7,7% disseram que não votariam em nenhum deles e 16,4% não sabem ou não responderam.

No confronto direto com Luís Fernando, Flávio Dino abre 42,8% de vantagem. Ele tem58,3% nas intenções de votoe o pré-candidato apoiado pelo grupo Sarney 15,5%. O Data M aponta ainda que 9,8% disseram que não votariam em nenhum deles e 16,4% não sabem ou não responderam.

O instituto avaliou também o desempenho do vice-prefeito Roberto Rocha (PSB) em uma disputa contra Luís Fernando. Rocha tem vantagem na disputa, com 23,5% contra 22,6% de Luís Fernando Silva. 26,4% disseram que não votariam em nenhum dos dois e não sabem ou não responderam somaram 27,5%.

Quando perguntados em quem não votariam de jeito nenhum (avaliação de rejeição dos candidatos), o maior índice foi o do candidato aliado ao grupo Sarney. Luís Fernando é rejeitado por 28,7% dos eleitores, Eliziane Gama chega a 17,3%, Roberto Rocha (13,2%) e Flávio Dino (10%). 5,7% disse que poderia votar em qualquer um dos candidatos e 25,1% não sabem ou não responderam.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão sob o protocolo 0003/2014. As entrevistas foram realizadas em 58 cidades de todas as regiões do Maranhão entre os dias 28 e 31 de janeiro. Foram ouvidas 1.500 pessoas e a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Oposição mantém vantagem no Senado
O pré-candidato ao Senado Roberto Rocha ultrapassa Roseana Sarney na disputa pelo Senado Federal. Com 25,2% de intenção de voto, Rocha tem vantagem em relação à atual governadora do Maranhão – que possui 20,7% da intenção de voto. Domingos Dutra possui 20,0% . Não votariam em nenhum deles somam 15,8% e não sabem ou não responderam somam 15,3%.

Se a disputa fosse entre os candidatos da oposição e Gastão Vieira (PMDB), a disputa pelo Senado teria Roberto Rocha com 26,1%, Domingos Dutra com 19,7% e Gastão Vieira com 13,4%. Não votariam em nenhum deles é 17,5% e não sabem ou não responderam, 23,3%.

Na disputa entre dois candidatos, Roberto Rocha amplia a vantagem para 38,8% contra 21% de Roseana Sarney. Não votariam em nenhum (20,9%) e Não sabem ou não responderam (19,3%). Entre Rocha e Gastão, o cenário ficaria com 36,4% para Rocha e 16,9% para Gastão. Nenhum deles (22,2%) e não sabem ou não responderam (24,5%).

Fonte: Jornal Pequeno

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