Início da discussão sobre a sucessão presidencial racha alianças pelo país

Dilma, Lula e Sérgio Cabral: PMDB carioca avalia que cisão com o PT no estado prejudica a campanha da reeleição da presidente
Depois da antecipação em 19 meses da sucessão presidencial de 2014, agora são as precoces campanhas aos governos estaduais que provocam atritos entre as legendas, principalmente PT e PMDB. Aliados no plano nacional, eles enfrentam problemas em três dos quatro estados do Sudeste — Rio, São Paulo e Minas Gerais. No Rio, o clima de rompimento tornou-se explícito após o PT definir a candidatura de Lindbergh Faria para suceder Sérgio Cabral (PMDB). Em inserções na televisão, já com o toque do marqueteiro João Santana, o senador fluminense não só apresentou seu nome como fez grandes críticas à gestão do governador peemedebista. “Eles (o PT) têm a quinta bancada na Assembleia Legislativa, mas ocupam secretarias importantes no governo. Como podem criticar agora um governo do qual fazem parte?”, reclamou o deputado federal Leonardo Piciani (PMDB-RJ).

Leonardo é filho do presidente estadual do PMDB, Jorge Piciani. Na segunda-feira, Jorge divulgou uma nota dura, afirmando que a cisão entre PT e PMDB no Rio prejudica a candidatura presidencial de 2014 de Dilma Rousseff, alegando a impossibilidade de dois palanques para a presidente no estado. “Podemos até apoiar a presidente. Mas não podem cobrar entusiasmo da nossa militância. Em 2010, após Cabral ter obtido 70% dos votos em primeiro turno, Dilma recebeu 67% dos votos no segundo turno presidencial”, lembrou Leonardo.

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