Cid Gomes e Roberto Amaral reafirmam apoio a Dilma

A corrida pela sucessão presidencial no Brasil já é um dos temas mais presentes no cenário político nacional. Com uma antecipação de cerca de 15 meses, a escolha de nomes para a disputa ao Planalto e a formação de possíveis alianças e apoios permeiam encontros e reuniões partidárias. 

Após ser recebido pela presidenta Dilma Rousseff nesta terça-feira (26), no Palácio do Planalto, o governador do Ceará, Cid Gomes, afirmou que o "caminho natural" do PSB é apoiar sua reeleição. Ele criticou o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e minimizou uma possível crise entre os socialistas – supostamente inaugurada após declarações do ex-ministro Ciro Gomes (PSB), irmão de Cid, de que o presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não tem proposta para o país.

"Nós votamos no governo da presidenta Dilma, participamos do governo da presidenta Dilma. É um governo que tem acertado, que tem boa intenção, que tem aprovação popular. Portanto, acho que o nosso caminho natural é apoiar a reeleição, caso ela seja candidata", disse Cid.

O governador cearense comentou ainda ter conversado com Campos na última segunda-feira (25). "Ele disse que a mãe dele dizia que dois só brigam quando os dois querem. Quando um não quer, não tem briga. E ele jamais vai brigar com o Ciro", relatou. "É isso que eu espero mesmo, que os dois não briguem. Acho que foi um mal-entendido."

Incurável mediocridade da direita

Em coluna publicada em seu blog, o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, afirmou que os socialistas brasileiros sentem-se contribuintes das vitórias eleitorais e corresponsáveis pelos governos de Lula e Dilma e defendeu o aprofundamento das conquistas econômicas e a institucionalização dos avanços sociais.

“Com nossos justos anseios de crescimento e conquista do poder, defendemos a continuidade do projeto de centro-esquerda, comprometido com a emergência das massas, a criação e distribuição de riquezas, a defesa da soberania nacional, o desenvolvimento econômico e a cidadania. Este projeto não é mais nosso nem do PT e dos demais partidos que compunham a Frente Brasil Popular. Pertence hoje à sociedade brasileira”, disse Amaral.

Desserviço à democracia

Para ele, a tarefa atual do PSB, é “assegurar à presidenta Dilma o apoio político e social de que carece para vencer a crise agravada”. O vice-presidente reforçou que a discussão sobre a sucessão presidencial é um desserviço à democracia e ao país.

“Encurtar o mandato da presidenta, como o faz o debate sobre sua sucessão, só pode render frutos a uma oposição anêmica, sem vigor, sem rumo, perdida em sua profunda e incurável mediocridade.”

Da Redação do Vermelho, Mariana Viel

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