Lideranças do DEM e do PSDB protestaram pela presidente utilizar horário nobre para falar, pela terceira vez, do mesmo assunto
A presença de Dilma Rousseff no pronunciamento em rede nacional na noite
da última quarta-feira — vestida de vermelho e com um tom nítido de
campanha eleitoral antecipada ao criticar os “pessimistas que falam em
racionamento de energia” — irritou a oposição. Tucanos e demistas
protestaram pela presidente utilizar, em apenas seis meses, o espaço
considerado de utilidade pública para falar, pela terceira vez, do mesmo
assunto: a redução da conta de energia elétrica. Provável candidato do
PSDB a presidente, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi enfático. “O
Brasil assistiu mais um exemplo inaceitável de como o PT usa, sem
constrangimentos, estruturas de Estado para alcançar seus objetivos
políticos”, afirmou Aécio.
Para o senador mineiro, não havia razões para a formação de uma rede nacional obrigatória para anunciar novamente a redução da conta de energia. “Falou à Nação não a presidente da República, mas um partido político, evidenciando, como nunca antes neste país, a mistura entre o público e o particular, o institucional e o partidário. Registro meu pesar por este triste marco de quebra do princípio da impessoalidade no exercício da Presidência da República”, completou Aécio.
Para o senador mineiro, não havia razões para a formação de uma rede nacional obrigatória para anunciar novamente a redução da conta de energia. “Falou à Nação não a presidente da República, mas um partido político, evidenciando, como nunca antes neste país, a mistura entre o público e o particular, o institucional e o partidário. Registro meu pesar por este triste marco de quebra do princípio da impessoalidade no exercício da Presidência da República”, completou Aécio.
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