Foto: Estadão, para ampliar clique na imagem |
Ao menos cinco mortes foram confirmadas nesta quinta-feira, 26,
vítimas do desabamento dos três prédios no centro do Rio na noite de
quarta. Mais dois corpos foram resgatados por volta das 11h, e ainda não
haviam confirmado a identidade deles. Os outros três eram de adultos,
sendo dois homens e uma mulher.
As equipes do Corpo de Bombeiros trabalham nas buscar por mais
vítimas do acidente com apoio de cães farejadores. Cerca de 60 agentes
de quatro quartéis atuam na área, incluindo bombeiros que trabalharam no
resgate de vítimas no terremoto do Haiti.
Ao menos 21 pessoas estão desaparecidas, de acordo com informações da
Prefeitura, com base na informação de parentes que se reúnem numa
estrutura montada na Câmara Municipal, há duas quadras do local do
desmoronamento. No local foram disponibilizados equipes de apoio a
familiares, com assistentes sociais, enfermeiros, médicos e ambulâncias.
O secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, disse
que os bombeiros "correm contra o tempo" porque o período máximo de
encontrar sobreviventes é de 24 horas depois do acidente, ou seja, até
as 20h30 de hoje. Segundo o secretário, os corpos encontrados até agora
foram levados para o Instituto Médico Legal (IML).
Um grupo de famílias será levado ao IML para tentar reconhecer os
corpos. "Agora é uma corrida contra o tempo, estamos priorizando a
possibilidade de haver sobreviventes. A chance vai diminuindo, porque os
espaços vão se reduzindo", afirmou o secretário.
Apesar disso, de madrugada, ele já havia falado que as chances de encontrar vítimas com vida são pequenas.
Feridos. Ao menos seis pessoas ficaram feridas no
acidente e foram encaminhadas para hospitais da cidade, por conta
própria ou resgatadas no local do desabamento. Três delas continuam
internadas: Cristiane do Carmo, que sofreu um corte profundo na cabeça e
passou por cirurgia, mas passa bem; André Luiz de Souza e Marcelo
Antonio, que também estavam em um dos prédios.
O operário Alexandro da Silva Santos, de 31 anos, teve alta nesta
manhã. Ele trabalhava com mais cinco pessoas. Ele se abrigou no elevador
quando começou a ouvir estalos na obra. Já Francisco Rodrigues, de 37
anos, recebeu alta ainda na noite de ontem. A sexta pessoa é uma mulher
de 48 anos que buscou atendimento no Hospital Getúlio Vargas, na Penha,
com escoriações leves e teve alta durante a madrugada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário