Em entrevista à Rádio
JC/CBN, prefeito diz que vai continuar buscando a união, mas afirma
que não teria problema em ser candidato com a base rachada
O
prefeito do Recife, João da Costa (PT), continua perseguindo a ingrata
missão de reunir em torno de sua reeleição os 16 partidos que integram
sua base de apoio. No entanto, o petista admitiu ontem, em entrevista à
Rádio JC/CBN, a possibilidade de disputar a eleição mesmo sem unidade.
Questionado se teria problemas em ir para disputa com a base rachada, o
prefeito negou. “Não, o ideal é a gente sair com a frente unificada. Por
que é que a gente insiste em sair com a frente unificada? Porque uma
eleição não pode priorizar a carreira de A ou B, se ele quer ser
candidato a governador, a senador”, afirmou, em recado aos companheiros
de partido, o senador Humberto Costa e o deputado federal João Paulo.
A
mensagem também cai como uma luva para outro aliado “rebelde”, o PTB.
Coincidência ou não, é hoje que João da Costa senta-se à mesa com o
senador Armando Monteiro Neto (PTB), comandante do partido no Estado e
que não esconde suas ambições de se tornar governador em 2014.
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