Um mês depois que o governador Geraldo Alckmin declarou estar
"aberto" a uma aliança com o PSD do prefeito Gilberto Kassab, o comando
do PSDB paulista enfatizou que terá candidato próprio na capital
paulista em 2012. Em nota elaborada após uma reunião com os
pré-candidatos tucanos, o partido reafirma que participará da disputa
pela Prefeitura e declara que sairá unido das prévias que definirão o
nome do postulante ao cargo.
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A versão inicial do texto, divulgado no fim da tarde, tinha a
assinatura do presidente do nacional, Sérgio Guerra, que foi retirada da
nota enviada ao público – ficaram apenas as assinaturas dos presidentes
do diretório estadual, Pedro Tobias, e do municipal, Julio Semeghini.
Os pré-candidatos também não assinaram o documento. "Ele não passa de
uma nota de boas intenções", disse o pré-candidato Ricardo Tripoli,
para quem o partido deve, "em respeito aos filiados", marcar a data das
prévias e definir os locais de votação.
"Concluído o processo de prévias e indicado o candidato,
continuaremos todos unidos, mobilizados e motivados a sair às ruas e
defender nossa proposta para administrar São Paulo, vencendo as
eleições", disse o PSDB paulista na nota.
Em um café da manhã realizado nesta terça-feira, 22, os dirigentes do
PSDB paulista e os pré-candidatos rejeitaram a avaliação de que o
partido estaria enfraquecido e poderia abrir mão da cabeça de chapa na
capital. "O partido é forte, está em um bom momento e tem um governador
bem avaliado. Por que desistiríamos de lançar um candidato?", questionou
o secretário de Cultura de Sâo Paulo, Andrea Matarazzo, que pretende
concorrer à Prefeitura pela legenda.
Conforme noticiou o Estado na segunda-feira, 21, a cúpula do PSDB avalia que a situação do partido é difícil para 2012
e trabalha com a possibilidade de não passar para o segundo turno. Uma
alternativa à legenda seria abrir mão da cabeça de chapa para apoiar
outro candidato.
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