O aparente afastamento do PSDB de Sérgio Guerra, com o PMDB de Jarbas
Vasconcelos, com o DEM de Mendonça Filho e com o PPS de Raul Jungmman,
somado ao flerte de Guerra com o PSB do governador Eduardo Campos,
acendeu a luz vermelha no campo das oposições do Recife. Nos bastidores,
os partidos que formam o bloco já admitem momentos difíceis, mas evitam
inflamar o assunto para não valorizá-lo e causar danos à formação do
palanque eleitoral em 2012.
O prefeiturável Daniel Coelho (PSDB), que vinha tentado fazer a ponte
estreitar entre Guerra e Jarbas, é um dos que tentam abafar a crise na
oposição. Ele alega que as últimas declarações do senador Sérgio Guerra
não criaram constrangimentos ao PMDB. Também tenta evitar ruídos quanto à
lista de aniversário do tucano, que não inclui Jarbas, mas confirma a
presença de Eduardo. Sérgio fará 64 anos amanhã e prepara um evento para
comemorar a data.
“Eles (Jarbas e Guerra) não vão deixar se influenciar por notas
publicadas na imprensa. Não são ruídos que farão os partidos (PMDB e
PSDB) tomarem posições”, argumenta Daniel. Na sua avaliação, quando
Guerra diz que não há mais União Por Pernambuco fala com o respaldo de
todas as outras lideranças da oposição, que pensam igualmente. “Hoje, o
cenário político é outro. São outros fatores, outros componentes, que
não caberiam mais nessa união. Isso não os distancia”, justifica.
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