Eduardo Campos não vê racha na Frente Popular

De volta a Pernambuco após viagem de uma semana à Itália, onde esteve em busca de investimentos, o governador Eduardo Campos deu nesta segunda-feira (10) a primeira entrevista sobre a crise que se instala dentro da Frente Popular devido à migração de políticos da aliança para municípios governados por outros partidos da base. Ele afirmou não ver "problema algum nisso". Mas preferiria que a unidade fosse respeitada nas cidades comandadas pela coalizão que ele coordena. 

"Essas questões serão debatidas no tempo certo. Se a gente pudesse ter um só candidato em cada município da Frente seria ótimo", ponderou o governador, após evento em Chã Grande, Agreste de Pernambuco. Mas ele ponderou que em 2008 não se conseguiu isso, e ainda assim a aliança permaneceu em 2010. 

A Frente Popular começou a apresentar abalos quando o deputado estadual Odacy Amorim decidiu se desfiliar do PSB para ingressar no PT de Petrolina, para concorrer à prefeitura do município, já que, segundo Odacy, não encontrava espaço dentro do PSB local.

Dias depois, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB) anunciou que transferiu o domicílio eleitoral para o Recife. A decisão foi entendida como retaliação aos petistas, já que a capital é o principal reduto do PT, apesar de o ministro afirmar que sua decisão não teve relação com a saída de Odacy.

Nesta segunda, o governador disse que foi consultado por Fernando Bezerra Coelho e concordou com a mudança. Mas pondera que a relação com o PT "não muda em nada" com o episódio. Lembrou que a aliança é feita de vários partidos, não é uma legenda única.

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