Dilma inaugura ponte do Rio Negro e ressalta desenvolvimento

O objetivo é que a nova obra gere uma série de melhorias para a região, como a facilitação do escoamento de produção e transporte de pessoas, e o desenvolvimento socioeconômico para o interior. Além disso, está prevista a instalação de 5,5 km de cabos de fibra ótica, o que viabilizará o acesso à internet banda larga pela população do outro lado do Rio Negro.

A construção levou três anos e dez meses para ser concluída, e gerou 3,4 mil empregos diretos. “Essa ponte mostra que é possível fazer com que aqui se gere empregos e, ao mesmo tempo, se preserve o meio ambiente”, disse a presidente.

O empreendimento começou ainda no governo do ex-presidente Lula, que também participou da inauguração. “Hoje é dia de alegria. Valeu a pena”, afirmou o ex-presidente. Lula e Dilma chegaram a usar cocares, presente recebido de comunidades indígenas do Amazonas.
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Na cerimônia, a presidente Dilma também assinou Proposta de Emenda Constitucional e Projeto de Lei para prorrogar por 50 anos a Zona Franca de Manaus e ampliá-la à Região Metropolitana. Os textos serão enviados ao Congresso Nacional. “É o reconhecimento da situação do povo do Amazonas e também do que representam a floresta e a biodiversidade, essa imensa riqueza”, ressaltou a presidente.

Travessia

Após a cerimônia de inauguração, a presidente Dilma atravessou, de carro, os 3,5 km da ponte sobre o Rio Negro. O empreendimento custou R$ 1,099 bilhão, o que inclui obras complementares, como a construção de 7,4 km de acessos viários do lado de Manaus e de Iranduba, e a implantação dos sistemas de proteção dos pilares contra choque de embarcações, de sinalização náutica e de iluminação da ponte e de seus acessos.

Do total de recursos aplicados, R$ 586 milhões foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 513 milhões do governo do Amazonas.

Vanessa Grazziotin

Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), além de possibilitar maior integração da capital com diversos municípios, a ponte abrirá um novo vetor de expansão econômica, com o desafogo da capital e de áreas metropolitanas já saturadas. A senadora disse que a capital e seu entorno já abrigam cerca de dois milhões de habitantes e não dispõem mais de áreas para receber empresas do Polo Industrial de Manaus.

“A ponte permitirá que Manaus possa ter o seu ritmo de desenvolvimento e de crescimento um pouco freado e esse desenvolvimento passará a ocorrer nas cidades vizinhas, pertencentes também à região metropolitana”, observou Vanessa dias antes da inauguração.

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