Dilma anuncia criação de quatro universidades federais

A presidente Dilma Rousseff em evento do Ministério da Educação no Palácio do Planalto
(Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff e o Ministro da Educação (MEC), Fernando Haddad, anunciaram nesta terça-feira a criação de quatro universidades federais, na terceira etapa do programa de expansão da rede de educação superior. Além das instituições, 120 campi de institutos federais de educação, ciência e tecnologia serão instalados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

As quatro novas universidades serão criadas em estados do Norte e Nordeste. A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede na cidade de Marabá, onde atualmente funciona um campus da Universidade Federal do Pará. A Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte, onde fica campus da Universidade Federal do Ceará (UFCE). Na Bahia, o campus de Barreiras da Universidade Federal da Bahia (Ufba) será transformado na Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba). O estado ainda receberá a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), no município de Itabuna.

"Se o Brasil tivesse apoiado a educação de forma sistemática teríamos dado muitos anos antes os passos necessários para que o nosso país fizesse uso pleno de seus potenciais econômicos e para que a nossa população tivesse um padrão de vida mais elevado", afirmou Dilma, durante o anúncio, em Brasília.

A criação das universidades ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Ao todo, serão instalados 17 novos campi, sendo que 12 ainda serão construídos e cinco, transferidos de outras instituições. De acordo com Haddad, as obras estarão concluídas até o fim de 2012. Com a expansão anunciada, a rede federal passa a contar com 63 universidades.

Institutos federais – Além das quatro universidades, foi anunciada também a construção de 120 institutos federais em 120 municípios. Os estados que mais receberão escolas são os da Bahia e de Pernambuco, ambos com nove instituições. Em seguida aparecem São Paulo e Maranhão (oito escolas cada), e Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (sete).

De acordo com Haddad, tanto para a implentação dos institutos tecnológicos como das universidades federais, foram selecionados municípios populosos, com baixa renda per capita e alta concentração de jovens atrasados na escola. Além disso, foi levado em conta o resultado da cidade no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “A escolha foi feita com base em critérios objetivos e claros, que vão ao encontro da meta do governo federal de erradicar a pobreza no país”, afirmou Haddad.

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