Em mais um crime brutal, irmãs são encontradas mortas a tiros em Alagoas

Em menos de um mês após o desfecho do assassinato de duas irmãs em Cunha (SP), outras duas jovens da mesma família foram barbaramente assassinadas e de forma ainda misteriosa. O novo crime ocorreu em Coruripe, em Alagoas, onde foram encontrados os corpos de Samara de Oliveira dos Santos, 14 anos, e de Cícera Beatriz dos Santos, 12, que estavam desaparecidas havia mais de 20 dias. Um lavrador achou os restos mortais, que estavam em uma fazenda da cidade.

O desfecho do episódio em Alagoas não poderia ser mais trágico para José Raimundo de Oliveira, pai das garotas, que fora chamado ao local onde os corpos estavam para fazer o reconhecimento das meninas. José Raimundo não precisou ir muito adiante para saber que se tratava de Samara e Cícera, e, apenas por meio do material escolar, teve certeza de que eram as filhas desaparecidas. Elas sumiram quando iam para a Escola Cláudio Daniel, onde faziam o ensino fundamental. No caminho, teriam sido abordadas por um homem que estava em um carro. Segundo familiares, ele teria sido visto pelo pai das meninas, que estava próximo, em uma moto. José Raimundo, no entanto, achou que seria uma pessoa conhecida da família.

A polícia supõe que as meninas foram mortas quando desapareceram, pois os dois corpos estavam em estado avançado de decomposição e tinham marcas de tiros na cabeça. Isso deve ser a principal causa do duplo assassinato, que sairá após os exames periciais, em andamento. Um inquérito foi aberto no mesmo dia em que as adolescentes sumiram, mas não há pista do criminoso. Os dois corpos estavam em uma mata fechada, próximos à vila Lagoa do Pau. As vítimas foram enterradas na última sexta-feira.

Foragido

O caso de Coruripe é semelhante ao que ocorreu em Cunha (SP),em 23 de março. Josely Laurentina, 16 anos, e sua irmã, Juliana Vânia de Oliveira, 15, foram assassinadas a tiros quando retornavam da escola. O principal suspeito é Ananias do Santos, 27 anos, que foi preso, no último dia 11, na casa de parentes. O rapaz, que está em uma cadeia pública de Guaratinguetá (SP), teria interesse em uma das adolescentes, mas não era correspondido.

Elas ficaram desaparecidas durante cinco dias, quando foram encontradas em um matagal. Josely tinha marcas de dois tiros, sendo um na cabeça e outro no peito. A irmã recebeu três disparos na cabeça e um no peito. Segundo a perícia, os projéteis saíram da mesma arma encontrada com Ananias no dia de sua prisão. O suspeito pelo duplo homicídio cumpria pena no Presídio Edgar Magalhães Noronha, em Tremembé (SP), mas não retornou ao presídio depois da saída temporária da Páscoa de 2009.

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