Doze policiais federais realizaram, na manhã desta quarta-feira (2), mais uma perícia na BR-232, no local onde um policial federal morreu em troca de tiros com a Polícia Civil, no último dia 5 de janeiro. A perícia tem como objetivo confirmar se, do ponto em que os policiais civis estavam, dava para reconhecer quem estava no táxi onde o agente Jorge Washington Cavalcante de Albuquerque foi confundido com um suspeito de tráfico e morto.
De acordo com o chefe de comunicação da Polícia Federal, Giovani Santoro, o teste de visibilidade é "mais um detalhe técnico para a instituição do inquérito policial" e que será utilizado "para confrontar com alguns depoimentos, tanto dos policiais, como de testemunhas, que afirma o número exato de pessoas que estavam nesse táxi". O policial federal Silvio Moury Fernandes, que foi baleado no episódio, também esteve no local.
ENTENDA O CASO - No dia 5 de janeiro, policiais federais e civis realizavam uma operação em que buscavam prender um traficante que receberia um carregamento de pasta-base de cocaína. O agente federal Jorge Washington Cavalcante de Albuquerque, 57 anos, estava em um táxi com um taxista e um suspeito de tráfico, quando foi baleado no tórax e morreu. O policial federal Silvio Moury Fernandes também foi baleado, mas foi socorrido e sobreviveu. O incidente aconteceu na BR-232, nas proximidades do bairro do Curado.
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