Fim do voto proporcional, financiamento público de campanha, redução do número de partidos e possibilidade de os eleitores revogarem os mandatos de seus representantes são alguns pontos mencionados por parlamentare
A necessidade de uma reforma política é defendida tanto por senadores de partidos que apoiam o governo como pelos de oposição. Também o presidente do Senado Federal, José Sarney, e a presidente da República, Dilma Rousseff, têm opinião convergente sobre a urgência da realização da reforma.
Maior bancada da Casa, o PMDB já se organiza para atuar como protagonista no processo de discussão da reforma, conforme ressaltou o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Maior bancada da Casa, o PMDB já se organiza para atuar como protagonista no processo de discussão da reforma, conforme ressaltou o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Até porque o PMDB é o maior partido do Brasil e o único que elegeu deputados federais em todos os estados brasileiros. O PMDB deve, junto com o Congresso, essa reforma à sociedade brasileira disse.
O senador lembrou que o partido defende o fim do voto proporcional, segundo o qual um deputado que recebe expressiva votação "puxa" candidatos de seu partido, mesmo que não tenham sido bem votados.
Isso vai evitar episódios como o que aconteceu na última eleição para deputado federal em São Paulo, onde o fenômeno eleitoral Tiririca trouxe ao Congresso Nacional deputados com poucos votos — exemplificou Eunício Oliveira.
Sobre esse aspecto, o PT, segunda maior bancada do Senado, tem posição oposta. Conforme o líder do partido, senador Humberto Costa (PE), a agremiação quer urgência na reforma política, mas trabalhará para manter o voto proporcional. Segundo o parlamentar, a adoção do voto majoritário na Câmara dos Deputados representa a negação dos partidos políticos.
Poder econômico
Humberto Costa, assim como o senador Jayme Campos (DEM-MT), defende a implantação do financiamento público de campanha, pondo fim à influência do poder econômico sobre as eleições. Posição semelhante tem a líder do PSOL, senadora Marinor Brito (PA). Além desse ponto, ela defenderá a possibilidade de o eleitor revogar os mandatos dos seus representantes.
Também favorável à reforma política, o senador João Durval (PDT-BA) informou que pretende trabalhar pela redução no número de partidos. Ele reclamou de agremiações que são criadas para "enriquecer seu dono" e negociar tempo na propaganda gratuita no rádio e na televisão.
Já o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) disse esperar que o governo "saia do discurso e passe à ação, realizando na prática as reformas anunciadas nos discursos de abertura dos trabalhos do Congresso.
103113
O senador lembrou que o partido defende o fim do voto proporcional, segundo o qual um deputado que recebe expressiva votação "puxa" candidatos de seu partido, mesmo que não tenham sido bem votados.
Isso vai evitar episódios como o que aconteceu na última eleição para deputado federal em São Paulo, onde o fenômeno eleitoral Tiririca trouxe ao Congresso Nacional deputados com poucos votos — exemplificou Eunício Oliveira.
Sobre esse aspecto, o PT, segunda maior bancada do Senado, tem posição oposta. Conforme o líder do partido, senador Humberto Costa (PE), a agremiação quer urgência na reforma política, mas trabalhará para manter o voto proporcional. Segundo o parlamentar, a adoção do voto majoritário na Câmara dos Deputados representa a negação dos partidos políticos.
Poder econômico
Humberto Costa, assim como o senador Jayme Campos (DEM-MT), defende a implantação do financiamento público de campanha, pondo fim à influência do poder econômico sobre as eleições. Posição semelhante tem a líder do PSOL, senadora Marinor Brito (PA). Além desse ponto, ela defenderá a possibilidade de o eleitor revogar os mandatos dos seus representantes.
Também favorável à reforma política, o senador João Durval (PDT-BA) informou que pretende trabalhar pela redução no número de partidos. Ele reclamou de agremiações que são criadas para "enriquecer seu dono" e negociar tempo na propaganda gratuita no rádio e na televisão.
Já o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) disse esperar que o governo "saia do discurso e passe à ação, realizando na prática as reformas anunciadas nos discursos de abertura dos trabalhos do Congresso.
103113
Nenhum comentário:
Postar um comentário