Dor e silêncio no enterro de jovem morta pelo pai na Encruzilhada

Parentes não falaram com a imprensa
sobre a morte de Priscila
Foto: Priscila Buhr/JC Imagem
Amigos e familiares da bióloga Priscila Gomes Corrêa, 31 anos, atingida com cinco tiros pelo próprio pai, optaram pelo silêncio para prestar as últimas homenagens durante o enterro realizado na tarde deste domingo (20) no Cemitério da Várzea, Zona Oeste do Recife. A tragédia familiar ocorreu no sábado à noite, na Encruzilhada, Zona Norte do Recife. Depois de atirar em Priscila, o eletricista aposentado Acyr de Oliveira Corrêa, 57, atirou na outra filha, Lizandra Gomes Corrêa, 28, e se matou.

Lizandra, casada e mãe de dois filhos, passou por uma cirurgia no Hospital da Restauração depois de alvejada no tórax, no braço e na perna. Nesta tarde, foi transferida para o Hospital Português. Seu quadro é estável. O enterro de Acyr ocorreu também à tarde, no Cemitério Parque das Flores, Curado, Zona Oeste do Recife.

A motivação do crime, segundo o delegado de plantão Charles Gultiergue, foi uma discussão com as filhas. “Acyr estava separado da mãe delas, mas resistia em sair da casa, que pertence ao sogro dele. As filhas tentavam convencê-lo a deixar o imóvel, para que a mãe pudesse voltar”, esclarece. A ex-mulher dele, Suely Gomes Corrêa, havia um mês morava na casa de uma irmã, em Parnamirim, na Zona Norte.

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