Fidel acusa EUA de impedir que Chávez tivesse maioria absoluta

O líder cubano Fidel Castro acusou nesta segunda-feira (27) os Estados Unidos de impedirem que o presidente venezuelano Hugo Chávez conseguisse os dois terços de cadeiras nas eleições parlamentares, apesar de seu aliado ter obtido uma GRANDE VITÓRIA.

"O inimigo conseguiu uma parte de seus propósitos: impedir que o Governo Bolivariano contasse com o apoio dos dois terços do Parlamento. O império talvez acredite que obteve uma grande vitória", afirmou Fidel em mais um artigo divulgado no site oficial Cubadebate.cu.

No entanto, acrescentou, a participação dos eleitores na votação de domingo "subiu para o recorde de 66,45% e o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, no poder) obteve 94 deputados de um total de 165, apesar de ter de compartilhar o poder com a oposição".

"A Revolução Bolivariana tem hoje o Poder Executivo, ampla maioria no Parlamento e um partido capaz de mobilizar milhões de lutadores pelo socialismo", escreveu o líder comunista em seu texto intitulado "O que eles querem é o petróleo da Venezuela".

"Os Estados Unidos contam na Venezuela com fragmentos de Partidos, com medo da Revolução e grosseiras ambições materiais. Não poderão recorrer ao golpe de Estado, como fizeram no Chile em 1973 e em outros países da América", acrescentou.

O ex-presidente cubano ressaltou ainda que o partido de Chávez venceu as eleições, "apesar de um grupo de bastardos personagens que, na companhia de mercenários da imprensa local escrita e falada, chegaram a negar, inclusive a liberdade de imprensa na Venezuela durante a campanha eleitoral".

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